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quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
" agressão indesculpável do agressor Joaquim Barbosa "
Sobre a falácia do bate-boca entre Barbosa e Lewandowski
Enviado por Luis Nassif, sex, 16/08/2013 - 13:44
Para bem da objetividade dos fatos:
É injusto falar em bate-boca entre Joaquim Barbosa e Ricardo LEwandowski. Trata-se de recurso primário - muito utilizado nos embates pela mídia ou pela Internet - para equiparar agressor e agredido. Houve uma agressão indesculpável do agressor Joaquim Barbosa e uma reação mais que justificável do agredido Lewandowski.
Quem fala em bate-boca manipula fatos para igualar uma pessoa educada a um fanfarrão de botequim.
Lewandowski tem que processar Joaquim Barbosa
JB não pode acusar impunemente um colega de fazer chicana.
Caso acredite na justiça brasileira, Lewandowski tem um só caminho depois da inacreditável ofensa desferida por Joaquim Barbosa: processá-lo.
O outro caminho, que quase se realizou segundo relatos de quem presenciou a continuação privada do bate-boca público, seria desferir-lhe uma bofetada.
JB avançou todos os limites da decência ao dizer que Lewandowski estava fazendo “chicana”, um jargão baixo para designar expedientes que protelam a justiça.
Deixemos aos estudiosos da mente as razões da raiva ressentida que JB parece nutrir por Lewandowski, algo que dá a impressão de ir muito além das divergências sobre o Mensalão.
Do ponto de vista legal, Lewandowski não estava fazendo nada além do que deveria: rever um caso.
Barbosa queria rapidez, tanto quanto foi possível entender. Mas não estamos falando em velocidade, mas em justiça. De resto, ele próprio não se notabiliza pela lepidez: vem atrasando miseravelmente processos como o que pode ajudar a causa dos desprotegidos aposentados da Varig e da Transbrasil.
Pouco tempo atrás, um site de Santa Catarina noticiou uma palestra que JB deu a empresários locais. Nos comentários, um aposentado da Varig lembrou que o ministro tinha coisas mais importantes a fazer do que palestrar em Santa Catarina.
Outros embates entre os dois integrantes do STF ajudam a entender melhor este.
Um deles é exemplar.
Joaquim Barbosa, numa caipirice lancinante, anuncia que é leitor do New York Times e, em inglês duvidoso, usa uma expressão de um artigo do jornal para se referir à legislação brasileira: “laughable”. Risível.
jb
Instala-se um certo desconforto, e ele então fala nos “pruridos ultranacionalistas” de alguns integrantes do Supremo. Ele, um cosmopolita, pausa para risadas, parecia imaginar estar dando uma lição de direito internacional aos pares.
Risível é, já que estamos falando do direito americano, o julgamento de Bradley Manning. Ou a legislação que permite à Casa Branca espionar até o seu email ou o meu, como mostrou Snowden.
Para voltarmos ao STF, risível é citar o New York Times – e em inglês – naquelas circunstâncias.
Naquele entrevero, Barbosa criticava a legislação por ser, supostamente, leniente. Ele claramente queria muito tempo de prisão para os réus. Anos, talvez décadas.
Lembraram a ele que na Noruega Breitvik recebera uma pena de 21 anos – a máxima lá – por ter matado dezenas de jovens.
JB engrolou alguma coisa não compreensível – laughable – sobre as particularidades dos países nórdicos.
Num certo momento, Lewandowski dá um xeque mate. “Estamos aqui para interpretar as leis, não para fazer leis”, diz ele.
Perfeito. Para fazer leis, você tem que receber votos e estar no Congresso.
JB parece não ter clareza nisso.
Na verdade, ele não parece ter clareza em quase nada. É, essencialmente, confuso. Acha que tudo bem empregar um filho na Globo, ser amigo de jornalistas, patrocinar viagem para repórteres exaltá-lo, criar uma empresa de araque para comprar apartamento em Miami, essas coisas todas.
E além de confuso pode ser agressivo, como se viu ontem no uso desvairado da palavra “chicana”. E como já se vira antes em diversas ocasiões, como uma em que teceu críticas num tom professoral – e laughable — aos partidos políticos.
Joaquim Barbosa é, hoje, um problema nacional. O desafio do Supremo é minimizar este problema.
Veremos, nos próximos dias, como o Supremo se sai neste desafio.
Um bom primeiro passo seria Lewandowski processar JB pela calúnia de ontem.
Comportamento de Barbosa no STF não vai acabar bem, escrevam
15 de Aug de 2013 | 19:40
Quem conhece um pouco sobre as vaidades humanas e o que ocorre com os relacionamentos profissionais ou pessoais depois que eles chegam ao ponto de ruptura vai entender o que digo.
Não vai acabar bem o Ministro Joaquim Barbosa na condução dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal.
Por um nada, já havia engrossado ontem com o Ministro José Toffoli.
Hoje, engrossou com o decano da Corte, Celso de Mello e insultou o Ministro Ricardo Lewandowski.
Celso de Mello – Os argumentos são ponderáveis. Talvez pudéssemos encerrar essa sessão e retomar na quarta-feira. Poderíamos retomar a partir deste ponto específico para que o tribunal possa dar uma resposta que seja compatível com o entendimento de todos. A mim me parece que isso não retardaria o julgamento, ao contrário, permitiria um momento de reflexão por parte de todos nós. Essa é uma questão delicada.
Barbosa – Eu não acho nada ponderável. Acho que ministro Lewandowski está rediscutindo totalmente o ponto. Esta ponderação…
Lewandowski – É irrazoável? Eu não estou entendendo…
Barbosa – Vossa Excelência está querendo simplesmente reabrir uma discussão…
Lewandowski – Não, estou querendo fazer justiça!
Barbosa – Vossa Excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.
Lewandowski – Para que servem os embargos?
Barbosa – Não servem para isso, ministro. Para arrependimento. Não servem!
Lewandowski – Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…
Barbosa – Peça vista em mesa!
Celso de Mello – Eu ponderaria ao eminente presidente talvez conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar…
Barbosa – Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15 para cinco horas…
Lewandowski – Mas, presidente, estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.
Barbosa – Pra fazer nosso trabalho! E não chicana, ministro!
Lewandowski – Vossa Excelência está dizendo que eu estou fazendo chicana? Eu peço que Vossa Excelência se retrate imediatamente.
Barbosa – Eu não vou me retratar, ministro. Ora!
Lewandowski – Vossa Excelência tem obrigação! Como presidente da Casa, está acusando um ministro, que é um par de Vossa Excelência, de fazer chicana. Eu não admito isso!
Barbosa – Vossa Excelência votou num sentido, numa votação unânime…
Lewandowski – Eu estou trazendo um argumento apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando. Vossa Excelência está dizendo que eu estou brincando? Eu não admito isso!
Barbosa – Faça a leitura que Vossa Excelência quiser.
Lewandowski – Vossa Excelência preside uma Casa de tradição multicentenária…
Barbosa – Que Vossa Excelência não respeita!
Lewandowski – Eu?
Barbosa – Quem não respeita é Vossa Excelência.
Lewandowski – Eu estou trazendo votos fundamentados…
Barbosa – Está encerrada a sessão!
O jornal O Globo narra que se ouviu, na antessala a discussão seguir, com os termos “palhaçada” (certamente dito Barbosa) e “respeito” (pedido por Lewandowski).
No site Consultor Jurídico diz-se que lá, quase chegou-se às vias de fato.
Notem que isso aconteceu na primeira possível – possível! – divergência de interpretação nos embargos de declaração. A coisa ainda está longe de chegar aos pontos mais polêmico: os embargos infringentes que, se aceitos – o que JB tentará impedir – implicam numa reavaliação do julgado, o que não ocorre agora, quando se examina apenas uma questão de interpretação adequada da aplicação da lei.
Joaquim Barbosa parece explosivo, voltando a apresentar as contorções posturais de antes, o que todos achavam, depois dos momentos de lazer que ele, com todo o direito, gozou .
Se o seu comportamento pessoal, depois das revelações sobre empresa offshoremontada para driblar impostos na compra de um apartamento em Miami, já não demonstrava equilíbrio, repeti-lo na condução da mais alta corte do país é catastrófico.
Os ministros, a esta altura, devem estar ser perguntando como poderão conviver com um presidente da corte que não os respeita em suas ponderações e votos, não se sabe se por um desequilíbrio verdadeiro ou se pela ânsia de aparecer como uma espécie de Charles Bronson jurídico, à procura de uma imagem pública de justiceiro.
Quem conhece um pouco sobre as vaidades humanas e o que ocorre com os relacionamentos profissionais ou pessoais depois que eles chegam ao ponto de ruptura vai entender o que digo.
Não vai acabar bem o Ministro Joaquim Barbosa na condução dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal.
Por um nada, já havia engrossado ontem com o Ministro José Toffoli.
Hoje, engrossou com o decano da Corte, Celso de Mello e insultou o Ministro Ricardo Lewandowski.
Celso de Mello – Os argumentos são ponderáveis. Talvez pudéssemos encerrar essa sessão e retomar na quarta-feira. Poderíamos retomar a partir deste ponto específico para que o tribunal possa dar uma resposta que seja compatível com o entendimento de todos. A mim me parece que isso não retardaria o julgamento, ao contrário, permitiria um momento de reflexão por parte de todos nós. Essa é uma questão delicada.
Barbosa – Eu não acho nada ponderável. Acho que ministro Lewandowski está rediscutindo totalmente o ponto. Esta ponderação…
Lewandowski – É irrazoável? Eu não estou entendendo…
Barbosa – Vossa Excelência está querendo simplesmente reabrir uma discussão…
Lewandowski – Não, estou querendo fazer justiça!
Barbosa – Vossa Excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.
Lewandowski – Para que servem os embargos?
Barbosa – Não servem para isso, ministro. Para arrependimento. Não servem!
Lewandowski – Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…
Barbosa – Peça vista em mesa!
Celso de Mello – Eu ponderaria ao eminente presidente talvez conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar…
Barbosa – Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15 para cinco horas…
Lewandowski – Mas, presidente, estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.
Barbosa – Pra fazer nosso trabalho! E não chicana, ministro!
Lewandowski – Vossa Excelência está dizendo que eu estou fazendo chicana? Eu peço que Vossa Excelência se retrate imediatamente.
Barbosa – Eu não vou me retratar, ministro. Ora!
Lewandowski – Vossa Excelência tem obrigação! Como presidente da Casa, está acusando um ministro, que é um par de Vossa Excelência, de fazer chicana. Eu não admito isso!
Barbosa – Vossa Excelência votou num sentido, numa votação unânime…
Lewandowski – Eu estou trazendo um argumento apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando. Vossa Excelência está dizendo que eu estou brincando? Eu não admito isso!
Barbosa – Faça a leitura que Vossa Excelência quiser.
Lewandowski – Vossa Excelência preside uma Casa de tradição multicentenária…
Barbosa – Que Vossa Excelência não respeita!
Lewandowski – Eu?
Barbosa – Quem não respeita é Vossa Excelência.
Lewandowski – Eu estou trazendo votos fundamentados…
Barbosa – Está encerrada a sessão!
Barbosa – Eu não acho nada ponderável. Acho que ministro Lewandowski está rediscutindo totalmente o ponto. Esta ponderação…
Lewandowski – É irrazoável? Eu não estou entendendo…
Barbosa – Vossa Excelência está querendo simplesmente reabrir uma discussão…
Lewandowski – Não, estou querendo fazer justiça!
Barbosa – Vossa Excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.
Lewandowski – Para que servem os embargos?
Barbosa – Não servem para isso, ministro. Para arrependimento. Não servem!
Lewandowski – Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…
Barbosa – Peça vista em mesa!
Celso de Mello – Eu ponderaria ao eminente presidente talvez conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar…
Barbosa – Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15 para cinco horas…
Lewandowski – Mas, presidente, estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.
Barbosa – Pra fazer nosso trabalho! E não chicana, ministro!
Lewandowski – Vossa Excelência está dizendo que eu estou fazendo chicana? Eu peço que Vossa Excelência se retrate imediatamente.
Barbosa – Eu não vou me retratar, ministro. Ora!
Lewandowski – Vossa Excelência tem obrigação! Como presidente da Casa, está acusando um ministro, que é um par de Vossa Excelência, de fazer chicana. Eu não admito isso!
Barbosa – Vossa Excelência votou num sentido, numa votação unânime…
Lewandowski – Eu estou trazendo um argumento apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando. Vossa Excelência está dizendo que eu estou brincando? Eu não admito isso!
Barbosa – Faça a leitura que Vossa Excelência quiser.
Lewandowski – Vossa Excelência preside uma Casa de tradição multicentenária…
Barbosa – Que Vossa Excelência não respeita!
Lewandowski – Eu?
Barbosa – Quem não respeita é Vossa Excelência.
Lewandowski – Eu estou trazendo votos fundamentados…
Barbosa – Está encerrada a sessão!
O jornal O Globo narra que se ouviu, na antessala a discussão seguir, com os termos “palhaçada” (certamente dito Barbosa) e “respeito” (pedido por Lewandowski).
No site Consultor Jurídico diz-se que lá, quase chegou-se às vias de fato.
Notem que isso aconteceu na primeira possível – possível! – divergência de interpretação nos embargos de declaração. A coisa ainda está longe de chegar aos pontos mais polêmico: os embargos infringentes que, se aceitos – o que JB tentará impedir – implicam numa reavaliação do julgado, o que não ocorre agora, quando se examina apenas uma questão de interpretação adequada da aplicação da lei.
Joaquim Barbosa parece explosivo, voltando a apresentar as contorções posturais de antes, o que todos achavam, depois dos momentos de lazer que ele, com todo o direito, gozou .
Se o seu comportamento pessoal, depois das revelações sobre empresa offshoremontada para driblar impostos na compra de um apartamento em Miami, já não demonstrava equilíbrio, repeti-lo na condução da mais alta corte do país é catastrófico.
Os ministros, a esta altura, devem estar ser perguntando como poderão conviver com um presidente da corte que não os respeita em suas ponderações e votos, não se sabe se por um desequilíbrio verdadeiro ou se pela ânsia de aparecer como uma espécie de Charles Bronson jurídico, à procura de uma imagem pública de justiceiro.
ERRO CRASSO MOTIVOU ACESSO DE FÚRIA DE BARBOSA
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
ME ENGANA QUE EU GOSTO
ME ENGANA QUE EU GOSTO
CIRCO TUCANO
Agora, falando sério.
Quem, pelas pedras pisadas do cais, deu essa ideia de jerico ao governador Geraldo Alckmin? Em que mundo vivem os tucanos de São Paulo, ainda crentes da possibilidade de enganar um país inteiro com uma maluquice dessas? Não aprenderam NADA com o episódio da bolinha de papel de José Serra? Nada, nada?
A meu ver, a única explicação para uma saída indecente e patética como essa – o suspeito de ser corrupto processar o corruptor que está colaborando com a Justiça – é a plena confiança que essas lideranças do PSDB têm na submissão e na cumplicidade dessa velha e carcomida mídia nacional. Não tem outra explicação.
Quando li essa informação na coluna de Mônica Bergamo, a quem admiro como ótima jornalista que é, juro que pensei que era mais uma sacanagem de José Simão. Mas não era.
A notícia de que Alckmin, um dos principais suspeitos de ter montado e se beneficiado do esquema de propinas da Siemens, irá processar a empresa alemã foi dada de forma séria, como se isso fosse possível, como se fôssemos, todos nós, idiotas ligados aos tubos da Matrix.
Eu compreendo os conservadores, essas pessoas que têm uma visão individualista do mundo, das relações sociais, que imaginam ser o liberalismo econômico a única saída para o pleno desenvolvimento social. A vida seria insuportável se todos pensassem da mesma forma – e eu não teria com quem quebrar o pau aqui no Facebook. A direita deve ter seu encanto, senão não teria tanta gente com ódio do Bolsa Família e com tanta saudade da ditadura militar.
Mas eu acho que, agora, essa discussão deve se sobrepor ao posicionamento político de cada um.
O grupo político que arrota austeridade, choques de gestão e aponta o dedo na cara de mensaleiros e petralhas é este que, agora, está sob a mira da Justiça suíça e do Ministério Público de São Paulo, embora deste último não se deva esperar muita coisa contra os tucanos.
Este grupo político, há quase duas décadas no governo de São Paulo, inclui, além de Geraldo Alckmin, o falecido Mário Covas e o vivíssimo José Serra.
A história de Covas, é uma pena, não merecia essa mácula, mas o fato é que o esquema da Siemens começou com ele. É pouco provável que ele não soubesse do que estava acontecendo, ainda mais porque o negócio, ao que tudo indica, era tocado por um assessor direto dele, Robson Marinho.
Alckmin, este que quer processar a Siemens, deu andamento e tamanho ao esquema. Serra foi o feliz herdeiro que, segundo e-mails trocados por executivos da empresa alemã, costurava os acordos para modernizar a formação do cartel.
Não tenho dúvidas de que jornalões e alguns jornalistas dessa triste mídia brasileira irão, apesar do ridículo, endossar essa estratégia de Alckmin para manter o mínimo de dignidade eleitoral dos tucanos, para manter viva a esperança de derrotar Dilma Rousseff, de qualquer maneira, em 2014.
O Jornal Nacional fez esse serviço, em 2010, quando inventou que Serra, além da bolinha de papel, havia levado na careca um petardo de rolo de fita crepe de 100 quilos.
Mas e as pessoas decentes, de boa fé, estas que foram à rua bradar contra a corrupção quando o gigante acordou?
O que farão essas pessoas?
Vão se deixar cair, novamente, no conto da bolinha de papel?
Vão compactuar com mais essa palhaçada apenas para manter alimentado o bicho conservador e antipetista que têm na barriga?
"SUPOSTO ESCÂNDALO DO SUPOSTO CARTEL
Chega a ser engraçado o esforço da mídia para continuar tratando do esquema de propinas do PSDB em São Paulo.
Como a estratégia de Geraldo Alckmin processar a Siemens não tem como ser assimilada sem jogar o noticiário inteiro no ridículo, o negócio é investir na dispersão.
Essa matéria da Folha de S.Paulo, providencialmente sem nenhuma assinatura, escancara uma tentativa que, nos últimos dias, tem sido ensaiada aqui e acolá nos jornalões falidos: federalizar o escândalo.
A manchete da inusitada reportagem, que passou a manhã estampada no UOL, dá a entender que, assim como em São Paulo, os contratos das empresas investigadas por cartelização e pagamento de suborno aos tucanos também se locupletou nos governos do PT.
Mas, simplesmente, não há nada. O texto fala somente dos pagamentos referentes a contratos legais. Nada. Nem um cheque com assinatura rasurada. Nada.
Ou seja, bateu o desespero."
Agora, falando sério.
Quem, pelas pedras pisadas do cais, deu essa ideia de jerico ao governador Geraldo Alckmin? Em que mundo vivem os tucanos de São Paulo, ainda crentes da possibilidade de enganar um país inteiro com uma maluquice dessas? Não aprenderam NADA com o episódio da bolinha de papel de José Serra? Nada, nada?
A meu ver, a única explicação para uma saída indecente e patética como essa – o suspeito de ser corrupto processar o corruptor que está colaborando com a Justiça – é a plena confiança que essas lideranças do PSDB têm na submissão e na cumplicidade dessa velha e carcomida mídia nacional. Não tem outra explicação.
Quando li essa informação na coluna de Mônica Bergamo, a quem admiro como ótima jornalista que é, juro que pensei que era mais uma sacanagem de José Simão. Mas não era.
A notícia de que Alckmin, um dos principais suspeitos de ter montado e se beneficiado do esquema de propinas da Siemens, irá processar a empresa alemã foi dada de forma séria, como se isso fosse possível, como se fôssemos, todos nós, idiotas ligados aos tubos da Matrix.
Eu compreendo os conservadores, essas pessoas que têm uma visão individualista do mundo, das relações sociais, que imaginam ser o liberalismo econômico a única saída para o pleno desenvolvimento social. A vida seria insuportável se todos pensassem da mesma forma – e eu não teria com quem quebrar o pau aqui no Facebook. A direita deve ter seu encanto, senão não teria tanta gente com ódio do Bolsa Família e com tanta saudade da ditadura militar.
Mas eu acho que, agora, essa discussão deve se sobrepor ao posicionamento político de cada um.
O grupo político que arrota austeridade, choques de gestão e aponta o dedo na cara de mensaleiros e petralhas é este que, agora, está sob a mira da Justiça suíça e do Ministério Público de São Paulo, embora deste último não se deva esperar muita coisa contra os tucanos.
Este grupo político, há quase duas décadas no governo de São Paulo, inclui, além de Geraldo Alckmin, o falecido Mário Covas e o vivíssimo José Serra.
A história de Covas, é uma pena, não merecia essa mácula, mas o fato é que o esquema da Siemens começou com ele. É pouco provável que ele não soubesse do que estava acontecendo, ainda mais porque o negócio, ao que tudo indica, era tocado por um assessor direto dele, Robson Marinho.
Alckmin, este que quer processar a Siemens, deu andamento e tamanho ao esquema. Serra foi o feliz herdeiro que, segundo e-mails trocados por executivos da empresa alemã, costurava os acordos para modernizar a formação do cartel.
Não tenho dúvidas de que jornalões e alguns jornalistas dessa triste mídia brasileira irão, apesar do ridículo, endossar essa estratégia de Alckmin para manter o mínimo de dignidade eleitoral dos tucanos, para manter viva a esperança de derrotar Dilma Rousseff, de qualquer maneira, em 2014.
O Jornal Nacional fez esse serviço, em 2010, quando inventou que Serra, além da bolinha de papel, havia levado na careca um petardo de rolo de fita crepe de 100 quilos.
Mas e as pessoas decentes, de boa fé, estas que foram à rua bradar contra a corrupção quando o gigante acordou?
O que farão essas pessoas?
Vão se deixar cair, novamente, no conto da bolinha de papel?
Vão compactuar com mais essa palhaçada apenas para manter alimentado o bicho conservador e antipetista que têm na barriga?
"SUPOSTO ESCÂNDALO DO SUPOSTO CARTEL
Chega a ser engraçado o esforço da mídia para continuar tratando do esquema de propinas do PSDB em São Paulo.
Como a estratégia de Geraldo Alckmin processar a Siemens não tem como ser assimilada sem jogar o noticiário inteiro no ridículo, o negócio é investir na dispersão.
Essa matéria da Folha de S.Paulo, providencialmente sem nenhuma assinatura, escancara uma tentativa que, nos últimos dias, tem sido ensaiada aqui e acolá nos jornalões falidos: federalizar o escândalo.
A manchete da inusitada reportagem, que passou a manhã estampada no UOL, dá a entender que, assim como em São Paulo, os contratos das empresas investigadas por cartelização e pagamento de suborno aos tucanos também se locupletou nos governos do PT.
Mas, simplesmente, não há nada. O texto fala somente dos pagamentos referentes a contratos legais. Nada. Nem um cheque com assinatura rasurada. Nada.
Ou seja, bateu o desespero."
Via Leandro Fortes
p.s.:
sábado, 10 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
" Novo Eixo da Mídia "
Mídia Ninja e Casa Fora do Eixo: a explosão do novo
Enviado por luisnassif, qua, 07/08/2013 - 08:00
Coluna Econômica
A entrevista dos representantes dos Ninja ao Roda Viva é mais um capítulo relevante do extraordinário processo de mudanças na sociedade brasileira, impulsionado pelas redes sociais. Foi de deixar a direita indignada e a esquerda perplexa.
Mas, principalmente, foi reveladora da verdadeira ruptura ocorrida no país - na política, na cultura, na mídia - com o advento das redes sociais e de seus pensadores. Reveladora porque a bancada de jornalistas, bem escolhida - com o que de melhor existe na imprensa tradicional -, foi incapaz de entender e explicar o novo ou contrapor argumentos minimamente sólidos à visão de mundo da rapaziada.
***
O novo é representado pelo trabalho em rede, colaborativo, com formas de produção já identificadas por clássicos modernos, como o espanhol Manuel Castells e pela não compartimentalização de ideias, grupos ou trabalho.
Os dois entrevistados representam esse modelo, Capilé como representante da Casa Fora do Eixo – que trabalha com coletivos culturais - e Bruno Torturra, da Mídia Ninja – que trabalha com coletivos midiáticos. Ambos são portadores do que chamam de “nova narrativa” – uma maneira diferente de pensar, entender e explicar os fenômenos atuais.
Ficou extremamente didático o contraste entre as duas formas de pensamento. No pensamento antigo tudo é compartimentalizado – posições ideológicas, partidos políticos, formas de fazer jornalismo, modo de produção. Na nova narrativa há a explosão de todas as formas de compartimentalização e o estímulo a toda forma de trabalho coletivo, em rede.
***
A partir daí, as diferenças ficaram gritantes.
Por exemplo:
- Os jornalistas tradicionais queriam a todo custo enquadrá-los em algum compartimento ideológico, boa forma de desqualifica-los. Chegaram a classificá-los de linha auxiliar do PT. Resposta de Capilé: estamos há dez anos construindo nossa nova narrativa e não seria agora que nos acoplaríamos a organizações com discurso velho. Resposta de Torturra: assinou o manifesto de criação do partido de Marina Silva. E considerou histórica a posição de Fernando Henrique Cardoso em defesa da liberação da maconha.
- Quiseram, a todo custo, que eles identificassem UM grupo com o qual tivessem mais afinidades. E ambos explicando que, na cultura em rede, relacionam-se com todos os grupos, do partido de Marina ao Movimento do Passe Livre. O apresentador Mário Sérgio Conti, em vez de entender essa não-compartimentalização como característica da cultura em rede, acusou-os de estarem tirando o corpo.
- Os jornalistas tradicionais mostraram a inviabilidade financeira atual do jornalismo e indagaram de que forma pretendia fazer jornalismo sem recursos. Resposta: o jornalismo continua preso ao modo de produção industrial do começo do século 20- e já estamos na era da informação. Proximamente o Mídia Ninja pretende lançar um novo jornal. Já existem 1.500 voluntários dispostos a colaborar.
- Os jornalistas tradicionais acusaram-nos de defender o movimento Black Boc Brasil – os vândalos que promovem quebradeira – ao abrir espaço para suas declarações. E Torturra deu uma aula impensável, partindo de um jovem para jornalistas experientes: disse não apoiar nenhum dos métodos do grupo, mas seu papel, como jornalista, era entender as razões que os levam a proceder assim.
Em ambos os casos – Casa Fora do Eixo e Midia Ninja - , montaram-se estruturas colaborativas em rede para substituir a figura do intermediário - no caso da música, as gravadoras; no caso da notícia, as empresas de mídia.
Quando a indústria fonográfica entrou em crise, afetou a cadeia produtiva como um todo, os artistas e corpos técnicos que montavam shows e excursões no rastro do lançamento do seus CDs.
***
As Casas Fora do Eixo surgiram para suprir essa lacuna e acabaram se espalhando por todo o país.
São casas onde moram colaborativamente duas dezenas de pessoas, especializadas em todos os aspectos de shows - cenografia, operadores de som etc. No total são 2.000 pessoas nas Casas Fora do Eixo e 30 mil artistas se beneficiando dos circuitos culturais e dos 300 festivais montados todo ano.
Espalhados por todo o país, permitiram a novos grupos excursionar e montar shows, hospedando-se em cada Casa e contando com o apoio técnico de seus iintegrantes.
***
Há duas moedas para remunerar o trabalho interno. Uma delas, o real – obtido em shows. Outra, uma moeda interna, da qual cada Casa se credita de acordo com os trabalhos oferecidos às demais. Uma Casa presta um serviço para outra, Fica com um crédito nessa moeda, que poderá utilizar para comprar serviços de outra casa.
Foi praticamente impossível os entrevistadores entenderem essa lógica – já bastante dissecada por Castells. Só conseguiam enxergar o plano de negócio convencional.
Como um coletivo, a Casa do Núcleo se habilita a editais públicos de apoio à cultura, tanto na área federal como em São Paulo. São valores irrisórios, perto do que se produz efetivamente (e é medido pela moeda interna). Mas bastou para que, no dia seguinte, a Folha a "acusasse" de receber financiamentos públicos, numa flagrante distorção do que foi assistido por milhares de telespectadores.
***
Outro ponto complexo, denotando profunda compreensão sociológica dos dois entrevistados - e enorme dificuldade de entendimento por parte dos entrevistadores-, foi o conceito de democracia midiática e do que eles chamam de "mosaico" das múltiplas parcialidades", nos quais as pessoas irão buscar as informações e interagir.
O que eles querem dizer é que não existe a mediação neutra da notícia - como os jornalistas teimaram em defender - nem na mídia tradicional (com a embromação do "ouvir o outro lado") nem da parte deles. Aí reside o conceito da nova mídia: "as pessoas irão buscar as informações e interagir dentro dessas múltiplas parcialidades". Ou, como explicou Capilé: "Nova credibilidade do jornalismo nao vira atraves de falsa parcialidade mas através de múltiplas posições".
O motor de todo processo de democratização é a ampliação das vozes e dos ruídos. Mas foi impossível os colegas entenderem essa lógica. Ficaram no diapasão de Mário Sérgio Conti, o apresentador, sobre "ouvir o outro lado".
***
Decididamente, quem tinha o eixo das interpretações eram os jovens questionadores do Fora do Eixo.
Ah!
... para quem não sabe:
Mídia Ninja
Narrativas Independentes Jornalismo e Ação
terça-feira, 6 de agosto de 2013
McDeath
El chef Jamie Oliver gana demanda contra McDonald´s
El chef Jamie Oliver justo ha ganado una batalla en contra de la cadena más grande de comida chatarra que existe en el mundo. Una vez que Oliver demostró cómo se hacen las hamburguesas, McDonald’s, la franquiciadora anunció que cambiará la receta.
De acuerdo a Oliver, las partes grasosas de la carne se “lavan” con hidróxido de amoníaco y luego se usan en la confección de la ‘torta’ de carne para rellenar la hamburguesa. Antes de este proceso, de acuerdo con el presentador, ya esa carne no era apta para consumo humano.
Oliver, chef activista radical, quién ha asumido una Guerra contra la industria de alimentos, dice: estamos hablando de carnes que hubieran sido vendidas como alimento para perros y después de este proceso se les sirve a seres humanos. Aparte de la calidad de la carne, el hidróxido de amonio es dañino para la salud. Oliver le dice a esto: “El Proceso de la Porquería Rosa”.
¿Qué ser humano en su sano juicio pondría un trozo de carne remojada en hidróxido de amonio en la boca de un niño?
En otra de sus iniciativas Oliver demostró como se hacen los nuggets de pollo: Después de seleccionar las ‘mejores partes’, el resto: grasa, pellejos, cartílagos, vísceras, huesos, cabeza, patas, son sometidos a un licuado –separación mecánica- es el eufemismo que usan los ingenieros en alimentos, y después esa pasta rosada por la sangre, es desodorada, decolorada, reodorizada y repintada, capeadas en melcocha farinácea y frita, esto es rehervido en aceites generalmente parcialmente hidrogenados, esto es, tóxicos.
En USA, Burger King y Taco Bell ya abandonaron el uso de amonio en sus productos. La industria de alimentos usa el hidróxido amonio como un agente anti-microbiano, lo que le ha permitido a McDonald’s usar en sus hamburguesas carne, de entrada no apta para consumo humano.
Pero aún más molesta es la situación que estas sustancias basadas en hidróxido amonio sean consideradas ‘componentes legítimos en procedimientos de producción’ en la industria de alimentos con las bendiciones de las autoridades de salud en todo el mundo. Así los consumidores nunca se podrán enterar de qué químicos ponen en nuestra comida.
De acuerdo a Oliver, las partes grasosas de la carne se “lavan” con hidróxido de amoníaco y luego se usan en la confección de la ‘torta’ de carne para rellenar la hamburguesa. Antes de este proceso, de acuerdo con el presentador, ya esa carne no era apta para consumo humano.
Oliver, chef activista radical, quién ha asumido una Guerra contra la industria de alimentos, dice: estamos hablando de carnes que hubieran sido vendidas como alimento para perros y después de este proceso se les sirve a seres humanos. Aparte de la calidad de la carne, el hidróxido de amonio es dañino para la salud. Oliver le dice a esto: “El Proceso de la Porquería Rosa”.
¿Qué ser humano en su sano juicio pondría un trozo de carne remojada en hidróxido de amonio en la boca de un niño?
En otra de sus iniciativas Oliver demostró como se hacen los nuggets de pollo: Después de seleccionar las ‘mejores partes’, el resto: grasa, pellejos, cartílagos, vísceras, huesos, cabeza, patas, son sometidos a un licuado –separación mecánica- es el eufemismo que usan los ingenieros en alimentos, y después esa pasta rosada por la sangre, es desodorada, decolorada, reodorizada y repintada, capeadas en melcocha farinácea y frita, esto es rehervido en aceites generalmente parcialmente hidrogenados, esto es, tóxicos.
En USA, Burger King y Taco Bell ya abandonaron el uso de amonio en sus productos. La industria de alimentos usa el hidróxido amonio como un agente anti-microbiano, lo que le ha permitido a McDonald’s usar en sus hamburguesas carne, de entrada no apta para consumo humano.
Pero aún más molesta es la situación que estas sustancias basadas en hidróxido amonio sean consideradas ‘componentes legítimos en procedimientos de producción’ en la industria de alimentos con las bendiciones de las autoridades de salud en todo el mundo. Así los consumidores nunca se podrán enterar de qué químicos ponen en nuestra comida.
domingo, 4 de agosto de 2013
Lareira acesa
Não se ave-shame, não !
qualquer
coisa
traga uma caixa de espumante
um
par de pantufas
e
vamos discutir nossa relação
sábado, 3 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Em Tarde Sendo
Em tarde sendo
telefone já não toca como antanho
alimento-me pelos PF da vida
envelheço lá fora...
negam-me sentires
amores soam como pele enrugada
ao verem-me casca
não lembram miolo
rugas...
defeitos colaterais
meros acúmulos de juventude
não moro em Venezia
matam-me tão cedo
desperdiçam-me
pois não me entrego !
que minhas preces a Onan
não desperdicem sementes
não podem me macular agora
já fui menos do que sou
rendição não faz cardápio
creio no tempo
na cura
na soma
fazedora de rugas
noite sempre foi companheira
não me pertence
me acompanha
( agosto.2013 )
NOTA: suspirado em Patti Lee Smith em:
Because The Night
Take me now baby here as i am
Hold me close, try and understand
Desire is hunger is the fire i breathe
Love is a banquet on which we feed
Come on now try to understand
The way i feel when i'm in your hand
Take my hand come undercover
They can't hurt you now, can't hurt you now
Can't hurt you now
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to lust
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to us
Have i doubt when i am alone
Love is a ring on the thelephone
Love is an angel disguised as lust
Love is our bed until the morning comes
Come on now try to understand
The way i feel under your command
Take my hands and the sun descends
They can't touch you now, can't touch you now
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to lust
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to us
With love we sleep with doubt
The viscious circle turn and turns
Without you i cannot live,
Forgive the yearning burning
I believe in time too real to feel
So take me now, take me now, take me now
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to lust
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to us
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