quarta-feira, 30 de junho de 2010

The Satirist - Special edition

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A última esperança é o Datafolha

Obras públicas têm expansão de 80%

De janeiro a maio, o governo gastou com obras quase dez vezes mais do que os 8,4% de crescimento da folha de pagamento do funcionalismo

Renata Verissimo, Adriana Fernandes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Os gastos do governo tiveram uma significativa mudança de perfil nos cinco primeiros meses de 2010. Enquanto em igual período do ano passado os investimentos cresciam a um ritmo muito semelhante ao dos gastos com pessoal, neste ano, o governo pisou forte no acelerador e levou as obras públicas para uma expansão de 80%, quase dez vezes mais do que os 8,4% de crescimento da folha de pagamentos do funcionalismo.

Além dos investimentos, o aumento dos benefícios previdenciários também teve forte peso nos aumentos das despesas este ano. Dos R$ 39,8 bilhões de expansão das despesas de janeiro a maio, R$ 12,1 bilhões foram com pagamento de aposentadorias e pensões, em função do reajuste do salário mínimo e dos benefícios acima do piso, além da ampliação dos beneficiários.

Por outro lado, os investimentos pagos tiveram aumento de R$ 7,4 bilhões no mesmo período, saltando de R$ 9,2 bilhões, de janeiro a maio de 2009, para R$ 16,7 bilhões este ano. A recuperação das receitas é que tem sustentado a expansão dos gastos públicos. Enquanto, de janeiro a maio de 2009, as receitas do governo apresentavam queda de 0,8%, no mesmo período deste ano houve um aumento de 17,9%.



A oposição esqueceu de olhar o futuro de Serra

Por Lampiao

Mudar ou continuar

Marcos Coimbra

Correio Braziliense - 30/06/2010

Já faz algum tempo, começou a se generalizar no meio político a convicção de que Dilma vai ganhar as eleições. Embora nem todos admitam, é o que pensam até as principais lideranças da oposição, assim como a quase totalidade dos formadores de opinião e da imprensa.

Para consumo externo, continuam a dizer que o processo está aberto, que nada está definido.

Mas não é o que, no íntimo, acreditam que vai acontecer.

Do lado governista, nem se fala. Não é de agora que os principais estrategistas do Planalto e do PT trabalham com o cenário de crescimento e vitória da candidata de Lula. A rigor, é nisso que apostam desde 2008, quando o presidente deixou claras duas coisas: que ele próprio não tentaria mudar as regras do jogo para disputar um terceiro mandato; e que achava que conseguiria ganhar as eleições com alguém que o representasse.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Dilma - Roda Viva




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Dilma no Roda Viva













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O poste



Estadão e Folha e o jornalismo-poste

No início da campanha, a mulher era tratada pelos espertos como poste. Começa a crescer nas pesquisas, continua como poste, na visão dos espertos. Passa o candidato dos jornais... que insistem espertamente no poste. No Roda Viva, há uma polêmica entre o poste e o esperto: o poste deixa o esperto com cara de poste.

Chamar o pequeno de poste é grosseria; chamar o grande, é despeito. Manter a mesma grosseria nas duas circunstâncias, é falta de esperteza, ou como se fazer jornalismo com postes. Descrever uma entrevista onde quem entrou como esperto saiu como poste, é ridículo.


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domingo, 27 de junho de 2010

Serra Alone

Esqueceram de mim

domingo, 27 junho, 2010 às 20:37

Ontem foi o senador Tasso Jereissati, na convenção do PSDB cearense; hoje, a governadora Yeda Crusius, na convençãodo mesmo partido no Rio Grande do Sul quem esqueceu de citar José Serra durante o discurso.Em Minas, Serra recebeu apenas uma magra citação no discurso de Aécio Neves.

Parece que há uma “epidemia” de amnésia entre os tucanos. E quem quiser escrever para conferir, que escreva: vai aumentar rapidamente o número de “esquecidos” entre os partidos aliados a Serra.

Uma coisa são os caciques nacionais, agarrados em disputas pela indicação de vice, que pode render prestígio e posições. Outra, os candidatos locais, que precisam ir atrás dos votos e já sabem que estes não lhes serão transferidos por Serra.

Não se surpreenda com o que vai acontecer de agora até outubro.

Fogo de morro acima e candidato que vai morro abaixo, é difícil segurar.

E ninguém duvide que Geraldo Alckmin esteja se preparando para soprar aquele famoso prato que se come frio.

Brizola Neto