Áudio da minha gravação com a Oi. Veja só a desfaçatez da operadora! Nós não temos nada com isso!
abs
walter
FONTE:http://contextolivre.blogspot.com/2010/10/operadora-oi-tucanou.htmlOi-zeserra2 by Ambiense
Áudio da minha gravação com a Oi. Veja só a desfaçatez da operadora! Nós não temos nada com isso!
abs
walter
FONTE:http://contextolivre.blogspot.com/2010/10/operadora-oi-tucanou.html"Essa eleição é sobre a Petrobras - ou Petrobrax"
As riquezas geradas pelas reservas do Pré-sal representam o maior impulso industrializante do país desde a Segunda Guerra Mundial. É isso o que está em jogo na disputa entre PSDB e Petrobras, traduzida em declarações de assessores e aliados do candidato José Serra que defendem o modelo de exploração adotado no governo Fernando Henrique Cardoso. Um modelo que, na avaliação do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, estava matando a empresa. Ao comemorar a extração do primeiro óleo do sistema da área do pré-sal de Tupi, na Bacia de Santos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou: "o século 21 será o século do Brasil e da América Latina".
Redação Carta Maoir
Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemorou quinta-feira (28) a extração do primeiro óleo do sistema definitivo da área do pré-sal de Tupi, na Bacia de Santos, o século 21 será “inexoravelmente o século do Brasil e da América Latina”. Para Lula, o país não soube aproveitar oportunidades no século passado.
“Eu digo sempre que o Brasil jogou fora o século 20. Não é que jogou fora, nós não soubemos aproveitar corretamente o século 20. As oportunidades apareciam, a gente jogava fora, muitas vezes por descrença, por complexo de inferioridade. Afinal de contas, nós somos uma nação colonizada e sempre que uma nação é colonizada, ela demora mais para ter autoestima, demora mais para acreditar em si própria”.
Lula afirmou que a Petrobras será sempre um indutor do crescimento do país. “A Petrobras será sempre uma espécie de guia do crescimento do Brasil. Se a Petrobras não estiver bem, o Brasil não estará tão bem. Mas se a Petrobras estiver bem, eu acho que o Brasil estará sempre muito bem”.
O sistema definitivo de Tupi produzirá cerca de 14 mil barris de petróleo leve (de alto valor comercial) por dia. No ano que vem, segundo estimativa da Petrobras, a produção média diária será de 50 mil barris, podendo chegar a 70 mil barris/dia no fim de 2011.
As riquezas geradas pelas reservas do Pré-sal representam o maior impulso industrializante do país desde a Segunda Guerra Mundial. É isso o que está em jogo na disputa entre PSDB e Petrobras, traduzida em declarações de assessores e aliados do candidato José Serra que defendem o modelo de exploração adotado no governo Fernando Henrique Cardoso. Ou como resumiu o jornalista Paulo Henrique Amorim: "Essa eleição é sobre a Petrobras - ou Petrobrax".
O blog da Petrobras publicou a íntegra da entrevista que o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, concedeu ao jornal Valor Econômico, tratando, entre outras coisas, da disputa de modelos para a exploração do pré-sal. Destacamos alguns dos principais trechos da fala de Gabrielli:
" ...99% da produção atual da Petrobras vêm de áreas (descobertas) no tempo do monopólio, descobertas na época do monopólio (antes do governo FHC quebrar a lei 2004 e vender 1/3 da Petrobrás) . Um por cento é proveniente de descobertas pós-monopólio."
"...(no governo FHC) as refinarias estavam sendo preparadas para serem vendidas".
"A lógica que existia naquele momento era que a engenharia (tecnologia) que você compra no mercado; e você não precisa também da política de desenvolvimento, você resolve no mercado. Então você inibia o crescimento do CENPES (Centro de Pesquisa) e inibia o crescimento básico da engenharia; isso mata uma companhia no longo prazo, uma companhia que é tecnológica..."
Valor: então o “PT pegou a empresa afundando“…
Gabrielli: Afundando não; sendo afundada...
"...se a companhia seguisse na mesma linha, se nós continuássemos inibidos no leilão para deixar que os outros entrassem, se nós tivéssemos que preparar as refinarias para serem vendidas, se nós fôssemos proibidos de entrar na petroquímica, se nós continuássemos com aqueles contratos de termoelétricas que só entravam com o custo e toda a rentabilidade ia para o sócio; se nós tivéssemos continuado com aquela política de internacionalização em que os ativos não tinha resultado, se nós continuássemos na política de enfraquecimento da engenharia interna e redução do investimento e sem acelerar a contratação de gente, nós mataríamos a Petrobras".
Paulo Cezar da Rosa 27 de outubro de 2010 às 16:13h
A soberania nacional é pauta das eleições, como diria Chico Buarque
No próximo domingo, os brasileiros e brasileiras, do Oiapoque ao Chui, vão decidir os rumos da eleição presidencial. Mas estes brasileiros não decidirão apenas quem será o próximo presidente ou a próxima presidenta. A decisão domingo é muito mais profunda e complexa. O eleitor vai decidir entre Dilma e Serra, entre continuar mudando ou retroceder, mas, principalmente, vai decidir entre o Brasil e o Brazil.
Antes do século passado, a grafia do nome do país com S ou com Z era controversa. Com a criação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, a definição da grafia passou a ser discutida. Não tenho ideia de como foram os debates, mas a decisão só veio acontecer em 1922, definindo Brasil com S, como se mantem até hoje.
Se mantem, mas pode mudar. Sim, porque a decisão domingo é entre o Brasil e o Brazil. Entre o que foi possível construir desde as greves patrocinadas pelos anarquistas de 1922 e o melhor governo que Brasil já teve, de um lado, e a elite que resiste a democratizar a riqueza, o consumo e o poder, de outro. Entre a ideia de um país soberano, “que não fala fino com Washington, nem grosso com a Bolívia”, como bem disse Chico Buarque, e um país subserviente ao império norte-americano na economia, na cultura, na ideologia, na vida.
No domingo, o voto é entre o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, aprovado por mais de 80% das pessoas, e o doutor Fernando Henrique Cardoso, reprovado por mais de três quartos dos brasileiros.
No domingo, o voto é entre o Brasil que é Petrobras e é Dilma, e o Brazil que é Petrobrax e é Serra.
É Brasil X Brazil.
Eu voto Brasil, com certeza.
publicada sábado, 23/10/2010 às 19:26 e atualizada sábado, 23/10/2010 às 19:40 -
Pesquisas internas do PT – avisa-me um colega muito bem informado - mostram que a diferença entre Dilma e Serra segue a se alargar: nesse fim-de-semana, em votos válidos, o resultado é Dilma 57% x Serra 43%.
Desde o debate na “Band” – quando partiu para o confronto, e mudou a pauta do segundo turno – a tendência tem sido essa. O que aparece nas pesquisas Ibope, DataFolha e Vox Populi da última semana - que apontam vantagem entre 10 s 12 pontos para Dilma. Só o Sensus trouxe um levantamento diferente, com vantagem de 5 pontos.
A última capa da “Veja” – que muitos viam como ameaça para Dilma – foi apenas mais um factóide, sem importância, que não para em pé. Além disso, nas bancas de todo o país, estará exposta ao lado da “Istoé” e da “CartaCapital” – que trazem capas desfavoráveis a Serra. Nese terreno, o jogo está empatado. O progama de TV de Dilma segue melhor.
Então, qual seria a aposta de Serra para virar o jogo? Como sempre, a aposta está nas sombras.
Escrevi há alguns dias um texto sobre as “Cinco Ondas” da campanha negativa contra Dilma. O texto está aqui. O desdobramento final dessa campanha de medo e boatos (ou seja, a ”Quinta Onda”) seria ”mostrar” ao eleitor que a “Dilma terrorista” e o “PT contra as liberdades” não são apenas boatos. A Quinta Onda, pra dar resultado, precisa gerar fatos. Não pode viver só de boatos.
Serra parece ter chegado à Quinta Onda, com o factóide da bolinha de papel em Campo Grande. Caiu no ridículo, é verdade. Mas a mensagem que interessa a ele segue no ar (especialmente na Globo): “os petistas agridem, são violentos”.
Por isso, o grande risco dessa reta final é a criação de um factóide de maior gravidade: temo muito pelo que possa acontecer no Rio nesse domingo, com passeatas do PT e PSDB marcadas para o mesmo dia (felizmente, o PT mandou cancelar qualquer atividade na zona sul, onde os tucanos vão marchar).
Serra precisa de tumulto, de militantes tucanos feridos. Ou até de uma agressão mais grave contra ele mesmo. Imaginem só, entrar na última semana de eleição com essa pauta: “PT violento”, “a turma da Dilma é terrorista”. Imaginem Serra com um curativo na cabeça no debate da Globo!
A emissora dirigida por Ali Kamel já mostrou que não terá limites na tarefa de reverberar a onda serrista – seja ela qual for.
Serra quer criar tumulto. Serra precisa do tumulto. Só o tumulto salva Serra.
Não é por outro motivo que o vice dele, Indio da Costa, encomendou uma pesquisa ao grupo GPP – como nos alertou o Renato Rovai em seu blog. Normalmente, partidos e politicos encomendam pesquisas não para divulgá-las, mas para uso interno – para ajudar a traçar estratégias de campanha. Essa pesquisa do Indio é diferente, foi registrada no TSE. Ou seja, ele contratou a pesquisa para divulgar na reta final.
Por que? Qual a lógica?
Evidentemente, para provocar dúvida, confusão, para arrancar – na marra – um resultado que seja mais favorável aos demo-tucanos.
Pesquisas contraditórias na reta final seriam um ingrediente perfeito para quem – desde o começo – apostou numa linha “Bush” de campanha. Lembremos que Bush ganhou a primeira eleição (contra Al Gore) na base da confusão, com o tapetão na Flórida.
Humildemente, acho que a campanha de Dilma deveria ficar atenta para esse tripé: tumultos forjados/pesquisas estranhas/urnas eletrônicas. É o que resta para os adversários. E o trio Serra-Indio-Globo já mostrou nessa campanha que não tem limites.
Por isso, apesar do amplo favoritismo de Dilma, sigo a afirmar: é preciso estar preparado para qualquer coisa na última semana da eleição.
"A campanha eleitoral de 2010 está seguindo um roteiro escrito e planejado por algum discípulo (bêbado e chapado) do surrealismo. Só pode ser isso. Mas, frise-se, com um texto horroroso, sem imaginação, e com atores principais absolutamente canastrões, haja vista, o desempenho de José Serra passando a mão no lado errado do próprio crânio, depois de - segundo ele - levar a pancada de um "objeto de dois quilos" (ele "sabia" o peso, mas não reconheceu o objeto).
Por mais consciência que tivéssemos acerca da capacidade ficcional e inventividade maldosa da direita brasileira, jamais se iria supor que o eixo central do debate político proposto por eles fosse a bolinha de papel e o cilindro de durex. Ou seja, baniram a política e, neste vazio, entronizaram a bolinha de papel, agora como símbolo do papelão na política, da bancarrota eleitoral (mesmo com a invenção de Marina como linha auxiliar deles), e da completa ausência do senso de civilidade e civismo."
publicada sexta-feira, 22/10/2010 às 09:10 e atualizada sexta-feira, 22/10/2010 às 10:37
por Mauro Carrara
Nas ruas, nas praças, nas construções: a Rede Globo de Televisão causa estarrecimento, repulsa e vergonha alheia.
Nesta eleição presidencial, seguindo o exemplo dos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, bem como dos veículos midiáticos da editora Abril, a empresa da família Marinho transformou sua programação em complemento desesperado e mal disfarçado da propaganda de José Chirico Serra e do PSDB.
Ao perceber o crescimento de Dilma Rousseff na preferência do eleitorado, o comando tucano resolveu tentar soluções “heterodoxas”, isto é, gerar fato novo que desviasse a atenção das vulnerabilidades da campanha serrista, como o caso Paulo Preto e a entrega anunciada de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás a piratas de agência de pilhagem como a Warburg Pincus.
1) Obviamente, a encenação foi realizada no Rio de Janeiro, com o apoio tático e logístico de Cesar Maia, especialista na criação de factoides dessa natureza. Em 2007, apresentei na rede inúmeros testemunhos de que o ex-prefeito do Rio havia tramado o episódio das vaias a Lula na abertura do Pan.
2) Qualquer analista político sabe que Serra nada tinha que fazer no calçadão de Campo Grande, exceto atrair a ira de setores da população abandonados e humilhados durante o governo de FHC.
3) O caso dos “mosquiteiros” é motivo de revolta até hoje no Rio de Janeiro, onde Mr. Burns é também conhecido como Mr. Dengue.
4) Todos os jornalistas presentes ao local perceberam uma quantidade excessiva de seguranças contratados pela máquina tucana. Agiram, desde o início de forma ostensiva, violenta e provocativa.
5) O ridículo episódio da bolinha de papel, cristalinamente gravado pelas câmeras do SBT, atesta que o suposto agressor não tinha interesse em ferir o candidato. Interessante que nenhum dos dezenas de seguranças do PSDB o tenha capturado.
6) Boa parte dos jornalistas presentes, inclusive aqueles do próprio SBT, sustentam que Serra não foi alvejado uma segunda vez.
7) Tanto a bolinha de papel quanto o objeto transparente (e invisível) criado pelo consórcio Folha-Globo para enganar o eleitor teriam colidido com uma região da cabeça diferente daquela que Serra aponta em seu teatro de coitadismo bufo.
8) Ainda que tivesse existido um segundo objeto, não é possível acreditar que tivesse dois quilos ou mesmo meio quilo, conforme divulgou o comando da campanha tucana da Globo e da Folha de S. Paulo.
9) Ainda que um suposto rolinho de fita adesiva tenha resvalado em Serra, o brasileiro mais inteligente pergunta: onde está o hematoma na cabeça do candidato? Sumiu de um dia para o outro? Justificaria uma tomografia?
O suposto atentado a Serra-Rojas constituiu-se na peça mais patética da campanha midiática. E expôs também todo o desespero e a desonestidade que marcam a participação de Folha de S. Paulo e Globo na eleição presidencial.
Tentam, tentam e tentam fazer o cidadão de otário. Procuram zombar de sua inteligência e bom senso.
Mais estarrecedora, no entanto, é a passividade TSE, completamente cego aos atentados eleitorais cometidos pelo grupo Globo-Abril-Folha-Estado.
Ali Kamel, o cérebro destrutivo que coordena William Bonner e Fátima Bernardes, tenta suas últimas cartadas.
Ele tem outras bolinhas nas mãos, estas ocas e vermelhas. Tenta colá-las no seu nariz.