" Lave a boca, FHC "
Uma frase para entrar na história: “Hoje vejo que a Justiça começa a se fazer. Aqueles que foram alcançados por ela tentaram transformar a Justiça num instrumento de sua própria história de uma revolução que não fizeram e, em nome de ideais que não cumpriram, querem descumprir a Constituição.”
Mas não pelo que tem de verdade, mas de mentira, de falsidade.
O seu autor foi presenteado, recentemente, com o cognome de "Príncipe da Privataria", epíteto que lembra a tantos quantos sem memória da história recente do país, o seu papel como responsável pela entrega do patrimônio brasileiro ao capital internacional.
De sua biografia também se destaca a compra dos votos necessários no Congresso para que se efetivasse uma mudança na Constituição, de modo a permitir que disputasse a reeleição presidencial.
Outro ponto relevante em sua história de vida foi subscrever a maluquice de um plano econômico que decretava a paridade entre o dólar e o real, medida cujos efeitos se fizeram sentir em pouco tempo: a quebra de milhares de empresas, o endividamento de outras tantas, a ruína de milhões.
Nosso personagem parece ser obcecado por essa palavra: quebra.
Nos oitos anos em que presidiu o Brasil, conseguiu a proeza de quebrar a sua economia três vezes.
Outra palavra que o fascina é dependência.
É coautor de livros sobre o tema, no tempo em que se considerava um intelectual.
Gosta tanto do assunto que resolveu, quando mandatário da nação, subordiná-la aos interesses do Grande Irmão do Norte.
Ficar seu dependente, se é que me entendem.
Hoje, octogenário, tenta ser um Cardeal Richelieu em seu partido, o ninho tucano.
Procura agir nas sombras, dissimulado como sempre, para tentar impor suas preferências.
Diz que está afastado da vida pública, mas não rejeita quem lhe ofereça os rapapés de uma cultura envernizada e mumificada.
Recentemente, foi designado "imortal" das letras pátrias por uma corte que ultimamente se preza em atrair mediocridades.
É inteligente, ao seu modo.
Ou esperto, se preferir.
Sabe que apenas entre os medíocres consegue algum destaque.
Ou entre aqueles que veem nele um instrumento adequado aos seus propósitos, como essa imprensa nacional, uma reunião de meia dúzia de famílias que desejam perpetuar o regime da Casa Grande e Senzala.
Por isso ela lhe é tão acessível, tão condescendente, tão simpática.
Por isso ela lhe abre espaços generosos para que ele os inunde com suas platitudes, suas insignificâncias ornadas de bijuterias de brilho efêmero.
Como se refugia no campo de uma cultura pretensamente erudita, pouco sabe do conhecimento popular, fonte inesgotável de sabedoria e bom senso.
Deve mesmo desconhecer uma frase comum, que o homem do povo usa para colocar os pretensiosos em seus devidos lugares:
- Lave a boca antes de falar mal de fulano...
Um bom conselho, sem dúvida.
Que deveria ser seguido por muitos neste Brasil.
Mas não pelo que tem de verdade, mas de mentira, de falsidade.
O seu autor foi presenteado, recentemente, com o cognome de "Príncipe da Privataria", epíteto que lembra a tantos quantos sem memória da história recente do país, o seu papel como responsável pela entrega do patrimônio brasileiro ao capital internacional.
De sua biografia também se destaca a compra dos votos necessários no Congresso para que se efetivasse uma mudança na Constituição, de modo a permitir que disputasse a reeleição presidencial.
Outro ponto relevante em sua história de vida foi subscrever a maluquice de um plano econômico que decretava a paridade entre o dólar e o real, medida cujos efeitos se fizeram sentir em pouco tempo: a quebra de milhares de empresas, o endividamento de outras tantas, a ruína de milhões.
Nosso personagem parece ser obcecado por essa palavra: quebra.
Nos oitos anos em que presidiu o Brasil, conseguiu a proeza de quebrar a sua economia três vezes.
Outra palavra que o fascina é dependência.
É coautor de livros sobre o tema, no tempo em que se considerava um intelectual.
Gosta tanto do assunto que resolveu, quando mandatário da nação, subordiná-la aos interesses do Grande Irmão do Norte.
Ficar seu dependente, se é que me entendem.
Hoje, octogenário, tenta ser um Cardeal Richelieu em seu partido, o ninho tucano.
Procura agir nas sombras, dissimulado como sempre, para tentar impor suas preferências.
Diz que está afastado da vida pública, mas não rejeita quem lhe ofereça os rapapés de uma cultura envernizada e mumificada.
Recentemente, foi designado "imortal" das letras pátrias por uma corte que ultimamente se preza em atrair mediocridades.
É inteligente, ao seu modo.
Ou esperto, se preferir.
Sabe que apenas entre os medíocres consegue algum destaque.
Ou entre aqueles que veem nele um instrumento adequado aos seus propósitos, como essa imprensa nacional, uma reunião de meia dúzia de famílias que desejam perpetuar o regime da Casa Grande e Senzala.
Por isso ela lhe é tão acessível, tão condescendente, tão simpática.
Por isso ela lhe abre espaços generosos para que ele os inunde com suas platitudes, suas insignificâncias ornadas de bijuterias de brilho efêmero.
Como se refugia no campo de uma cultura pretensamente erudita, pouco sabe do conhecimento popular, fonte inesgotável de sabedoria e bom senso.
Deve mesmo desconhecer uma frase comum, que o homem do povo usa para colocar os pretensiosos em seus devidos lugares:
- Lave a boca antes de falar mal de fulano...
Um bom conselho, sem dúvida.
Que deveria ser seguido por muitos neste Brasil.
(*) ThC
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