terça-feira, 30 de setembro de 2008

TUFFO DI TESTA
Michael Phelps

NOTA: para quem não sabe de quem se trata Mr. Phelps trata-se de um ser supra-humano - há teorias que creem em transgenia ou mutação - de dificil locomoção em terra firme e delfino em água. Emsuma um sub produto da MONSANTO. Há suspeita de possuir guelras, mas creio ser boataria russa ou chinesa.
15 de setembro de 2008

...FIM de FESTA ( ? ! )

La presidencia del miedo

JOSÉ IGNACIO TORREBLANCA

Si algo ha caracterizado a la Administración de George W. Bush es su disposición a utilizar el miedo como resorte para gobernar. Cuarenta y cinco días después de los atentados del 11 de septiembre de 2001, sin apenas debate, el presidente Bush obtuvo del Congreso la aprobación de la Ley Patriótica (Patriot Act). En esa ley y en subsiguientes medidas ejecutivas, muchas de ellas secretas, la Casa Blanca se llevó por delante el sistema de garantías judiciales que protegen a sus ciudadanos de los abusos del Gobierno y puso en suspenso el derecho internacional. Vejam o texto completo no
EL PAÍS

por zejustino - http://blogoleone.blogspot.com/2008/09/la-presidencia-del-miedo.html#links

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

TV - DOG ...há quem goste !

MÍDIA NÃO FAZ O TRABALHO QUE DEVERIA E É PEGA DE SURPRESA
LUIZ CARLOS AZENHA

Atualizado em 29 de setembro de 2008 às 20:01


A mídia corporativa dos Estados Unidos, em vez de investigar o que andava acontecendo no Congresso, nos últimos dias optou por ficar na torcida.


Torceu pela aprovação do pacote de ajuda ao mercado financeiro.

Do mesmo jeito que a mídia corporativa brasileira torceu contra o governo Lula. Torceu, distorceu, mentiu e omitiu. E se ferrou com a popularidade do presidente da República atingindo 80%.

Como é possível, depois do caos aéreo, do apagão elétrico, do escândalo dos cartões corporativos, do escândalo dos grampos, da "epidemia" de febre amarela o governo Lula ter 80% de aprovação?

Só existe uma explicação: o divórcio existente entre o Brasil real e o Brasil da mídia, que representa apenas a fatia "afrikaner" da população.

Estamos assistindo a um momento histórico, tanto aqui quanto nos Estados Unidos.

É a derrocada do Jornalismo corporativo, que se divorciou completamente dos interesses da população para prestar serviços acima de tudo a seus próprios interesses políticos e econômicos e aos "dos seus".

Assistimos, no Brasil, recentemente, ao mais espetacular lobismo de uma parcela majoritária da mídia corporativa em defesa dos interesses particulares de um banqueiro. "Veja", "Folha de S. Paulo", "Estadão", "Época" e TV Globo se colocaram a serviço da propagação de uma fábula, segundo a qual houve espionagem generalizada de autoridades brasileiras por parte da Agência Brasileira de Informações (ABIN).

Isso foi feito sem uma única prova factual. Onde é que estão as gravações? Onde é que estão os depoimentos comprometedores?

Por enquanto, NADA. Nunca imaginei que depois de 30 anos de carreira eu viveria para escrever isso: a mídia corporativa brasileira colocou os interesses de um banqueiro não só acima dos interesses do público, mas do próprio Estado.

Mudando de hemisfério, analisemos o que aconteceu com a mídia corporativa dos Estados Unidos: foi pega de calça curta pela revolta de congressistas que estão em campanha eleitoral e que votaram de acordo com suas bases eleitorais.

Nos Estados Unidos o voto é distrital. O deputado, para se reeleger, não pode fazer campanha nacional. Precisa fazer campanha em seu distrito. Por isso, tem margem de manobra muito menor para mudar de posição. Se os eleitores do distrito se dizem contra alguma coisa, raramente podem ser contrariados, especialmente faltando 40 dias para a eleição.

A revolta contra o pacote do governo Bush veio das bases. E passou em branco pela mídia corporativa dos Estados Unidos, que acima de tudo reflete os grandes interesses econômicos.

Não estou argumentando em favor da rejeição do pacote, mas apenas constatando o divórcio entre a mídia e os consumidores dela, que nos últimos dias dispararam furiosamente mensagens eletrônicas e por telefone aos congressistas CONTRA o pacote com dinheiro do contribuinte.

A derrota do projeto no Congresso, de outra parte, é um bode expiatório conveniente.
Agora a culpa do colapso do mercado financeiro poderá ser atribuído aos políticos, quando não é deles.

MESMO QUE O PACOTE TIVESSE SIDO APROVADO o risco de que não seria suficiente para conter a crise era grande.

A mídia corporativa simplesmente se negou, nas últimas horas, a ligar os pontos: houve falências de instituições financeiras no Reino Unido, na Islândia, na Bélgica, na Alemanha e nos Estados Unidos.

Trata-se de um problema sistêmico, do qual ninguém pode dizer que sabe exatamente as dimensões. Ninguém pode dizer, em sã consciência, que 700 bilhões de dólares bastam para saná-lo.

O Brasil vai quebrar? Não há nenhum indício de que isso possa acontecer. As instituições bancárias brasileiras não se expuseram aos papéis tóxicos de Wall Street.

Mas a crise vai se resolver quando o Congresso americano aprovar a ajuda? Nenhuma chance.

A quebradeira das últimas horas é sinal de que instituições financeiras dos países centrais estão sentadas sobre um formigueiro. Ninguém sabe exatamente o tamanho do formigueiro. E a mídia corporativa, que deveria correr atrás desse tipo de informação, se atribuiu o papel de ficar na torcida do "tudo bem".

Você, caro leitor, está vivendo um momento histórico: QUANDO A MÍDIA CORPORATIVA SE DESCOLOU COMPLETA E ABSOLUTAMENTE DO INTERESSE PÚBLICO. Fotografem, para deixar de recordação para os netinhos.

ps: Não deixem eles enrolarem vocês com o papo furado de que foi revolta dos republicanos, etc. etc. Não foi. Foi uma revolta generalizada dos contribuintes americanos. Só faltou botarem fogo no Congresso.


http://www.viomundo.com.br/opiniao/midia-nao-faz-o-trabalho-que-deveria-e-e-pega-de-surpresa/

Denúncia da 'Folha' derruba chefe da campanha de Fogaça


Não foi a mídia gaúcha que deu, mas sim a paulista, a notícia que mexeu com o coração da campanha do prefeito e candidato à reeleição a Prefeitura de Porto Alegre José Fogaça (PMDB). Segundo matéria da Folha de S. Paulo desta quinta (25), o chefe de campanha de Fogaça, o deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB), está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) pela compra de dois imóveis de luxo no estado. Acuado, Záchia se afastou da campanha a sete dias do fim do primeiro turno do pleito.

Segundo o TCE-RS, um apartamento em Porto Alegre e uma casa no município de Xangri-lá, balneário a 130 km ao norte da capital, não aparecem registrados em nome de Záchia e foram omitidos da declaração de bens. Na época o parlamentar disse ter apenas um apartamento em Porto Alegre (R$ 417 mil) e uma caderneta de poupança de R$ 21 mil.

Vejam mais no
Vermelho

por zejustino - http://blogoleone.blogspot.com/2008/09/denncia-da-folha-derruba-chefe-da.html#links
L'ARMATA BRANCALEONE

Operação "BRANCALEONE"

NOTA do BLÓGUE:
Nosso correspondente no planalto central tentou entrar em contacto com o recruta-marechal Jobim para certificar veracidade de tal blasfêmia... MAS... estava "nublado".
"Falha de Taubaté" informa:

( Terça-feira, 14:45 - nova sessão )
BASEADO em DADOS:

Maníaco monotemático

O presidente do STF, Gilmar Mendes, está obcecado com o papel a que se auto-destinou na história do Brasil. Trata-se de um sebastianista convicto. Uma espécie de Antonio Conselheiro togado. Quer restituir ao País o passado oligarca que se perde na fumaça do tempo, mas que ainda acusa presença residual nos criminosos do colarinho branco, objeto de tanto zelo do tucano Mendes.
Admira que ele encontre eco à sua cruzada passadista no jornal Folha de S. Paulo, o único órgão da mídia brasuca que acredita piamente que Gilmar Mendes sofreu de fato um grampo telefônico ao conversar com o senador goiano com cara de porquinho da Índia.
Coisas da vida.


Redator: Cristóvão Feil
http://diariogauche.blogspot.com/2008/09/gilmar-mendes-um-obcecado-sebastianista.html
MERCADO em ALTA

Nosso observador do mercado imobiliário pampeiro - direto da Wall Street da Mauá - preve grande queima de ativos, passivos e obscuros "dividendos" (...tipo 2 para mim 1/2 para vocês). Foi apurado, também, que um grupo de "pepsi-cocaleiros" alugaram Harmoniosos Parques da Marinha Rio Grandense. Tentamos entrar em contacto com a Embaixada Farroupilha em Brasília mas embaixador não quiz receber nosso observador. Alega ressaca adquirida em um certo acampamento.
CADERNO de ECONOMIA

EXTRA ! EXTRA !

Crise imobiliária NÃO atinge mercado gaudério.TODAS unidades VENDIDAS.

domingo, 28 de setembro de 2008

Eleitor ensimesmado...

... abandona sua "fonte de informação".

CÃOversas Cruzadas

Na imagem acima um "cão-especialista" - que não larga o oss0 - é "entrevistado" por "Lassie Marttini" - cãopresentador de CÃOversas Cruzadas da TV-CÃO - canal 666.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

NOTA do blógue:

Uma mansãozinha aqui, outra acolá, uma coberturinha aqui, mais outra lá... Mas gente ! ...são políticos ou corretores imobiliários ???? Já temos quase um bairro, um condonínio de alto padrão, com certeza !!!!!

P. S.:
...com perfume francês .

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Vídeo mostra Sarah Palin em oração contra Satanás e «todo o tipo de feitiçaria»

Fonte: Público

Foi divulgado um vídeo, gravado há três anos, onde Sarah Palin surge a participar numa cerimónia religiosa que denuncia a feitiçaria. Na igreja pentecostal de Wassila, no Alaska, a então candidata a governadora é chamada pelo pastor queniano Thomas Muthee, que pede a Deus que a salve de Satanás e que a leve aos mais altos cargos de poder do país. A campanha de John McCain recusou-se a fazer qualquer comentário e a igreja de Wassila limitou-se a confirmar que Sarah Palin esteve presente na cerimóia em causa. O jornal «Christian Science Monitor» noticiou que Muthee liderou uma campanha no seu país natal para encontrar a fonte da feitiçaria após uma série de acidentes de viação na localidade de Kiambu. O mesmo jornal afirma que uma mulher chamada Mama Jane foi expulsa da sua aldeia depois Thomas Muthee a ter declarado culpada pelos acidentes.

LÍNQUE para VIDEO em PORTUGUÊS:

http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080925170420&z=1

... primeiro "BALDINHO" : U$ 700 bilhões


A disputa pelo Estado
Por Ernesto

Interessante a entrevista de Walter Maierovitch ao Terra Magazine a respeito do crime organizado. Traça um paralelo entre a Máfia Italiana e sua ascenção ao poder, com Daniel Dantas no Brasil.Ainda esculhamba com a justificativa da Min. Ellen Gracie para não liberar o acesso ao HD de Dantas, sob sua guarda. Além de outras informações interessantes.

Link:
clique aqui

(...) No Brasil, o senhor identifica algo semelhante?


Sim, o exemplo claro é o (banqueiro) Daniel Dantas. Ele consegue participar da privatização, tendo uma procuração pra representar fundos de pensão, num processo absolutamente estranho. Porque ele não tinha potencial econômico algum pra se enfiar nesse ramo. Precisou de dinheiro de fundos de pensão, o Estado lhe propicia isso. Participa da privatização (das teles), obtém vantagens, continua administrando até ser cassada a procuração. Mais do que isso, descobre-se que discos rígidos, que revelam todo esse processo de privatização, não podem ser abertos por decisão judicial. Por decisão do Supremo Tribunal Federal da Ellen Gracie.

Um contra-senso?


É como se eu matasse uma pessoa, o cadáver ficasse dentro do apartamento, e eu tivesse uma autorização judicial da Ellen Gracie pra polícia não entrar. O argumento que ela dá, na decisão, é mais estranho ainda. Ela diz que a apreensão daqueles discos rígidos se deu na apuração de grampos, pra verificar se Daniel Dantas podia grampear alguém. Ora, a Lei Processual Penal fala dos crimes conexos. Quando se está apurando o homicídio de João, se você encontrar a prova de que o mesmo assassino matou Antonio, José ou assaltou um banco, você não vai ignorar. Na visão dela, sim. E não deixou abrir os discos rígidos. O mesmo Daniel Dantas que consegue no segundo habeas corpus um foro privilegiado. Ele salta instâncias e vai ao Supremo. E o presidente do STF dá uma liminar sem consultar a Corte.

Em 48 horas...


A primeira ainda se pode discutir. Mas a segunda, não. Não é nem do Judiciário, é improbidade administrativa. Daí a minha tese do impeachment. E veja a reação do ministro (Nelson) Jobim, que sustenta uma mentira com relação às escutas, ao grampo, pra derrubar o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e não acontece nada.


(...) O senhor vê, no Brasil, uma reação à modernização do combate ao crime? Ele não precisa ser constantemente modernizado?


Sim, está lá no livro, entre outras coisas, o exemplo de uma especialista. Ela diz que a criminalidade organizada prefere hoje o mouse à metralhadora. A criminalidade precisa lavar esse dinheiro sujo pra reempregá-lo em atividades formalmente lícitas. É aí que está o pulo do gato. Vou mais longe, até, dizendo o seguinte: essa criminalidade de matriz mafiosa não assalta mais banco. Ela põe o dinheiro no banco e se serve de toda a rede de telemática.


por Luis Nassif - http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=9112
MENINA ALIENADA

"Ando para frente e não olho para trás"
por Marco Aurélio Weissheimer

Já se tornou uma máxima do discurso político pasteurizado e embalado por marqueteiros dizer que o negócio é seguir em frente e não olhar para trás. O pressuposto é que essa idéia seja do agrado do senso comum e da média dos eleitores, que teriam uma alergia crônica em relação ao passado e à memória. A candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela D’Ávila (PCdoB), repete essa ladainha em entrevista hoje ao jornal Zero Hora. Indagada sobre a presença de aliados políticos do ex-governador Antônio Britto em sua chapa, a candidata afirmou: “Eu vivo em 2008, ando para frente e não olho para trás”. Foi mais longe e emendou: “Quando o PMDB governou o Estado (1995-1998) eu ainda não votava”.

É constrangedor ver esses "argumentos” serem proferidos por representantes de partidos de esquerda. O desprezo pelo passado e pela memória, diga-se a bem da verdade, é uma praga que viceja hoje em vários partidos (inclusive o PT). Em nome do pragmatismo eleitoral mais rastaquera, repete-se essa tolice como se fosse uma pérola de sabedoria. O que, afinal de contas, significa dizer, com orgulho: “eu não olho para trás”? Pior ainda, o que significa para alguém de esquerda dizer isso? Entre outras coisas, significa desprezo pela memória, pelo passado e pela história. Apresentar a idéia de “seguir na vida sem olhar para trás” como uma espécie de filosofia de vida e de regra de conduta política é algo muito menos inocente do pode parecer. Quem vive só olhando para frente e não olhando para trás não tem compromisso com a experiência e com a história, apenas com o próprio umbigo.

O PC do B pode justificar a aliança com o PPS em Porto Alegre com argumentos menos constrangedores. Basta dizer (como vem fazendo em alguns momentos) que o PT faz alianças com o mesmo partido em outros lugares. Não precisa jogar a memória na lata do lixo. Na verdade, é um argumento igualmente frágil, pois está baseado na idéia de que um erro justifica outro, mas, ao menos, revela alguma consideração pela história. O PT já cometeu muitos erros em sua história. Um deles foi namorar com a máxima que prega: “para derrotar o inimigo é preciso usar suas próprias armas”. O problema da aplicação desta máxima é que, quando se usa as mesmas táticas e práticas do inimigo, corre-se o sério risco de ficar parecido com o adversário. Essa história é bem conhecida. Seus resultados também.

Com todo o respeito que merece, Manuela D´Ávila poderia aplicar ao seu próprio discurso sua proposta de “Diálogo de Gerações”, que prega o respeito e a valorização da experiência e do passado como uma condição necessária para olhar o presente e o futuro.

RS URGENTE
PERGUNTAR não ofende:
BINGOS são LEGAIS ?


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

... mais uma do KAYSER

http://cybervida.com.br/70-cases-e-casemods-de-computadores-tem-para-todos-os-gostos#more-994

OLA os RUSSOS aí GENTE !
... parece que tem reunião no Caribe, serão saudados - ou "salvados" - pela IV Frota ?
Uma grande dúvida me assola, desde minha juventude, estes vermelhos são mesmo canibais pedófilos ? (não necessariamente nesta ordem).

La Armada rusa rehúsa decir, si el patrullero “Neustrashimi” va rumbo a Venezuela

Moscú, 24 de septiembre, RIA Novosti. La Armada rusa rehusó especificar hoy, si el patrullero de la Flota del Báltico "Neustrashimi", que zarpó este miércoles de la base naval de Baltiysk, se va a incorporar a los buques de la Flota del Norte que se dirigen hacia Venezuela. (Buques de la Flota rusa del Norte parten hacia el Caribe-galería gráfica)

El "Neustrashimi", cuyo nombre se traduce del ruso como "El intrépido", tendrá que "cumplir una serie de tareas en la zona marítima y oceánica", se limitó a decir el capitán de navío Igor Digalo, portavoz de la Armada rusa. El volumen de estas tareas, agregó, se define en las directrices concernientes al uso de la Armada en tiempos de paz.
Vejam mais na
RIA Novosti
por zejustino às 18:04 0 comentário(s) P / esta

Jobim mentiu
23/09/2008
Leandro Fortes

O que aconteceria em um país de democracia consolidada se um ministro acusasse sem provas um colega de governo de poder grampear autoridades e esconder o fato do presidente da República? No Brasil, não acontece nada. Faz duas semanas que o titular da Defesa, Nelson Jobim, obteve o afastamento do diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, ao argumentar, durante uma reunião no Palácio do Planalto, que a autarquia tinha adquirido equipamentos capazes de interceptar telefonemas.
Jobim não exibiu nenhuma prova, mas conseguiu convencer Lula a afastar preventivamente Lacerda do posto menos de 48 horas após a revista Veja divulgar a transcrição de uma conversa supostamente grampeada entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Lula tomou a atitude mesmo ante o argumento do superior de Lacerda, o general Jorge Felix, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ter afirmado que as maletas não eram capazes de fazer interceptações, só rastreamentos de grampos.
O ministro da Defesa continua firme no cargo, apesar de suas aleivosias serem paulatinamente expostas. Desmentido clamorosamente pelos fatos, Jobim, em encontro recente, teria dito ao presidente que foi induzido por um subordinado a sustentar a versão de que as maletas compradas pela inteligência e também pelo Exército, na verdade capazes apenas de fazer rastreamento, poderiam grampear telefones. É uma história inacreditável, mostra da forma leviana com a qual o titular da Defesa tratou do assunto. Na primeira reunião que selou o afastamento de Lacerda, Jobim sustentou a tese da maleta do grampo, segundo ele, com base em informações de “técnicos” do Exército, os quais não quis – ou não pôde – nomear. Tais técnicos jamais existiram.
Pego na mentira mais tarde, ante a exposição dos argumentos do general Felix e de Lacerda, Jobim foi obrigado a admitir ao presidente Lula ter sido colocado “numa fria” por um “aspone” (no jargão pejorativo do serviço público, um assessor inútil) do Ministério da Defesa. O tal “aspone”, simplesmente, retirou da internet a lista de cinco páginas com detalhes de três equipamentos supostamente comprados pela Abin, imprimiu e entregou ao ministro. Com esse papelucho nas mãos, o ministro partiu para cima do diretor da agência.
Lula, segundo fonte do Planalto, estaria visivelmente irritado com Jobim. Certo é que o presidente fez questão, em entrevista à TV Brasil, de elogiar Lacerda, que dirigiu a Polícia Federal até o ano passado, e acenar com sua reabilitação. Disse que o diretor-geral da Abin poderia retornar ao cargo “quando quisesse”. “Lacerda é uma pessoa que eu respeito como poucos neste País”, acrescentou.
O ministro Jobim, enquanto isso, enrola-se por si mesmo. Na quarta-feira 17, ao depor na CPI dos Grampos, sem poder sustentar a história das maletas grampeadoras, Jobim afirmou ter defendido o afastamento de Lacerda para dar uma resposta à “crise institucional” provocada pela divulgação da conversa supostamente interceptada entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Seria cansativo lembrar aos leitores que, ao lutar bravamente pela saída do chefe da Abin, Jobim não só ajudou a aprofundar a tal crise como serviu ao principal propósito de toda essa milonga: tentar desmoralizar o trabalho da Operação Satiagraha. O fim da inútil discussão sobre se as malas grampeiam ou não talvez permita que as investigações sigam seu curso normal.
Nem a boa vontade da maioria dos parlamentares da CPI nem de parte substancial da mídia evitaram o constrangimento de Jobim durante o depoimento. O ministro não chegou a pedir desculpas pelo erro, mas confessou ter apresentado provas incipientes contra a Abin. Obrigado a fazer um malabarismo retórico, negou ter usado a lista do aspone para derrubar Lacerda. “Minha posição de que deveríamos afastar a cúpula da Abin não decorreu desse fato (os falsos equipamentos de grampo), mas de que agentes teriam participado da Operação Satiagraha”, afirmou. Outra mentira.
Até os mármores da rampa do Planalto sabiam que nem Lula nem o ministro Tarso Genro, da Justiça, estavam dispostos a afastar Lacerda por causa do envolvimento de agentes da Abin na Satiagraha. A Polícia Federal faz parte do Sistema Brasileiro de Informações (Sisbin), capitaneado pela Abin. Funcionalmente, pode requisitar espiões para operações policiais, como fez o delegado Protógenes Queiroz. O problema foi a decisão do delegado de não informar à direção da PF sobre o procedimento. Premido pela falta de apoio e com medo de vazamentos, Queiroz buscou na Abin o que não conseguia na PF: gente para tocar a investigação e prender, em 8 de julho, o banqueiro Daniel Dantas.
No fim das contas, o delegado Queiroz, difamado como insubordinado, dentro do governo, e maluco messiânico, por parte da mídia nacional, tinha razão. Na cúpula da Polícia Federal, havia, de fato, o risco de vazamento das informações sobre a Satiagraha. Na terça-feira 16, o delegado Romero Menezes, segundo homem na hierarquia da PF, foi preso sob a suspeita de antecipar detalhes da Operação Toque de Midas, deflagrada pela PF, em 11 de julho, contra o empresário Eike Batista, dono da MMX, acusado de fraudar licitações no processo de concessão de uma estrada de ferro no Amapá.
O delegado admitiu ter feito tráfico de influência na Superintendência da PF em Macapá, em favor de um irmão, José Gomes de Menezes, dono de uma empresa de segurança prestadora de serviços à EBX, subsidiária da MMX, no Amapá. O gabinete dele foi grampeado, legalmente, por nove dias e o inquérito aponta para uma ligação nebulosa de Menezes com os negócios de Batista. De acordo com informações da PF no Amapá, o vice de Luiz Fernando Corrêa teria pressionado a Superintendência a não mexer com um empresário “tão rico e influente” como Batista sem indícios “consistentes”. Talvez tenha se inspirado no exemplo do delegado Queiroz, afastado do inquérito da Satiagraha depois de ter mexido com Dantas.
Menezes havia participado, em 2004, do planejamento operacional da Operação Chacal, responsável pela apreensão do disco rígido (HD) do computador central do Banco Opportunity, de Dantas, no Rio de Janeiro. Na época, chegou a ser nomeado “porta-voz” da operação. Ele é amigo e um dos homens de confiança de Corrêa, de quem recebeu voz de prisão, bem ao estilo da nova PF, sem algemas, sem gravação de imagens e sem vazamentos de grampos. Em novembro do ano passado, Menezes e Corrêa viajaram juntos para um encontro da Interpol, em Marrakesh, no Marrocos.
Como afirmou CartaCapital na edição 513 (17 de setembro), há nos organismos de inteligência quem desconfie que Dirceu pode ter ficado a par das investigações nessa data e repassado a informação ao grupo de Dantas. Em depoimento à CPI dos Grampos, o banqueiro admitiu ter tomado conhecimento da Satiagraha, justamente, em novembro de 2007.
Não surtiu efeito a tentativa de Jobim de se esquivar sob o argumento da utilização de agentes da Abin por parte da PF, na Satiagraha. Foi o Ministério da Defesa que vazou, no mesmo dia da reunião de 1º de setembro, os detalhes da performance do ministro diante de Lula e dos outros representantes do chamado Conselho Político do governo.
No dia seguinte, toda a imprensa noticiou a atuação de Jobim no afastamento de Lacerda. Não houve nenhum desmentido do ministro nem da assessoria do ministério a respeito. Ao contrário, louvou-se, na mídia, o tirocínio de Jobim. A casa só iria começar a ruir depois da ação corajosa de dois generais do Exército.
Ainda no calor das declarações de Jobim na reunião do Palácio do Planalto, o general Felix negou a participação da Abin em esquemas de escuta telefônica, expediente vetado à agência por lei. Em vão. Na quarta 17, Felix deu o troco. Durante depoimento pela manhã à Comissão de Inteligência do Senado, e provavelmente já conhecedor dos laudos que dizem que os equipamentos da Abin não podem grampear, o chefe do GSI afirmou que o colega da Defesa iria apresentar mais tarde à CPI os resultados das avaliações técnicas. Jobim fez-se de desentendido e desconversou quando deputados cobraram a apresentação do laudo.
Além de Felix, o comandante do Exército, general Enzo Peri, também havia desmentido Jobim no calor dos acontecimentos. Peri arriscou um ato de insubordinação e mandou avisar que nenhuma das aquisições feitas pela Abin, via comissão de compras da força terrestre, continha grampeadores de linhas telefônicas. Pouca atenção se deu à declaração do comandante.
Já não era mais necessário, mas o argumento do ministro da Defesa esfarelou-se completamente na quinta 18. Perícia da Polícia Federal, assinada por dois engenheiros eletrônicos, constata o óbvio: os aparelhos não podem fazer grampo.
Mesmo assim, Jobim conta com o direito à dúvida negado a Lacerda, Felix e Queiroz, antecipadamente condenados por supostas “ações ilegais” na Satiagraha. Na CPI dos Grampos, por exemplo, o único a colocar o ministro contra a parede foi o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). O parlamentar tucano estivera, pela manhã, na Comissão do Congresso onde o general Felix foi depor ao lado de Lacerda e do ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI) Francisco Ambrósio, este último acusado pela revista IstoÉ de ser o responsável pelo cada vez menos provável grampo feito no STF. Lacerda voltou a negar a existência dos equipamentos e Ambrósio, outra vez, afirmou ter realizado apenas trabalhos burocráticos, de análise de informação, a pedido do delegado Queiroz.
Até a intervenção de Macris, Jobim tinha nadado de braçada na CPI, graças à postura reverencial do presidente da Comissão, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e do relator Nelson Pellegrino (PT-BA). O ministro dava respostas rápidas sobre o equipamento de grampos da Abin e desviava para outros temas. Foi quando o deputado tucano interveio: “Ministro, foi feita uma perícia nos equipamentos da Abin?” Pálido, Jobim fez-se de desentendido. “Não sei”, afirmou.
Iniciou-se, então, o momento mais tenso do depoimento. Macris, primeiro, colocou em xeque as declarações anteriores de Jobim, em seguida modificadas na CPI, sobre os aparelhos de varredura comprados pela Abin. Em seguida, informou ao ministro da declaração do general Felix sobre o laudo dos equipamentos da agência, alegadamente entregue a ele para ser divulgado na CPI dos Grampos. “O senhor, então, desmente o general Felix?”, perguntou o parlamentar. Sem saída, Jobim negou conhecer o documento e alegou nada ter a ver com o assunto. “Essa divulgação não tem de ser feita por mim”, esquivou-se.
Apesar do vexame de Jobim, Lula sabe das conseqüências de derrubar um ministro do PMDB, aclamado pela mídia como salvador do “caos aéreo”, às vésperas das eleições municipais. Lula é refém do apoio dos peemedebistas no Congresso. Além disso, variados setores do PT querem ver a caveira dos responsáveis pela Satiagraha.
Há muita gente inconformada com Lacerda e Queiroz por causa do grampo onde o chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, e o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, lobista de Dantas, cuidam de interesses do banqueiro. Se o banqueiro for realmente condenado, dificilmente deixará de arrastar às portas do Inferno uma porção poderosa do Partido dos Trabalhadores. Dantas, aliás, continua a dar recados. Presidente da Comissão de Inteligência do Senado, Heráclito Fortes, líder da bancada de DD no Congresso, disparou uma provocação contra Lula. Perguntou ao general Felix se a Abin sabia das insinuações de que Dantas era sócio de Fábio, um dos filhos do presidente, em negócios no Pará. Dada sua intensa relação com a turma do banqueiro, Fortes não falou de graça.
Na CPI, ainda sob os questionamentos do deputado Macris, Jobim confirmou ter se encontrado com o ex-ministro José Dirceu três dias antes de o ministro da Defesa conseguir o afastamento de Lacerda, da Abin. Jobim não quis se estender sobre o assunto. Disse apenas ter recebido uma visita “de cordialidade” de Dirceu, de quem garante ter sido presenteado com uma caixa de charutos. Mais uma história esquisita, por várias razões.
Dirceu, agora um atribulado consultor internacional, foi acusado de manter ligações com Dantas a partir de um grampo (legal) feito durante a Operação Satiagraha. Na escuta, a namorada de Dirceu, Evanise Maria da Costa Santos, funcionária da Presidência da República, usa uma linha telefônica do Planalto para agendar um encontro do ex-ministro com Greenhalgh, conhecido por “Gomes” na quadrilha de DD.
Os dois se encontraram, secretamente, em um hangar da TAM, em Brasília, em 9 de maio, dois meses antes de a operação policial ser deflagrada. Dirceu nega ligações com o banqueiro. Em seu site, acusa CartaCapital de praticar um “jornalismo marrom”.

Encerrada a desastrada participação de Jobim na CPI, o presidente Lula iniciou um claro movimento para reverter os danos causados à imagem da Abin. A prova de que o Planalto percebeu as tentativas de manipulação do episódio em prol de investigados foram as declarações elogiosas de Lula a Lacerda. Resta saber, agora, qual a opinião do presidente a respeito de Jobim.

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=2115
TIRO ao ALVO

Jus esperneandi
Do Estadão

Laudo de Jobim à CPI diz que Abin pode fazer grampo
Ministro também mandou à comissão lista de equipamentos da agência

Eugênia Lopes, BRASÍLIA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, enviou ontem à CPI dos Grampos laudo de engenheiros do Exército que comprovaria que parte do arsenal de equipamentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é capaz de fazer interceptações telefônicas. O laudo faria, no entanto, uma ressalva de que os aparelhos devem ser acoplados a outros, conforme notícia publicada no dia 5 de setembro no Estado.

Diante do envio do laudo pelo ministro da Defesa, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, desistiu de depor hoje na CPI dos Grampos. A Abin é subordinada ao GSI. Em ofício à comissão de inquérito, o general solicitou o adiamento de seu depoimento sob o argumento de que existem perícias em andamento nos equipamentos da Abin.


Jobim também encaminhou à comissão a lista de equipamentos comprados para a Abin através da Comissão de Compras do Exército em Washington. O ministro enviou apenas a lista de 2005. Na semana passada, ao depor na comissão, Jobim prometeu mandar a relação de todos os equipamentos comprados nos últimos quatro anos.

Na semana passada, perícia da Polícia Federal em 16 equipamentos da Abin concluiu que os aparelhos analisados não poderiam ter grampeado a conversa telefônica entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. O laudo da PF revelou, no entanto, que a Abin tem equipamentos para fazer escuta ambiental e grampo analógico. A CPI ouve hoje o ex-agente do Sistema Nacional de Informações Francisco Ambrósio do Nascimento.

Comentário

Desisto! Já convivi com algumas figuras públicas que pareciam sofrer enquanto pensavam. Não é o caso de Nelson Jobim, sujeito com inteligência acima da média. Não parece ser o caso dos editores do Estadão.

Então, algum psiquiatra, sociólogo, comunicólogo me explique: por que essa exposição reiterada ao ridículo?
Toda a discussão é sobre a eventual capacidade da ABIN de ter grampeado uma ligação telefônica entre um Ministro do Supremo e um senador. E Jobim (e o Estadão) insistem que: equipamentos podem grampear … desde que acoplados a outro equipamento. Ou então, podem grampear… analogicamente. Ou então podem fazer escutas… ambientais.


A conclusão é: equipamento da ABIN não poderia ter sido utilizado no suposto grampo do Gilmar e do Demóstenes. Ponto. Onde o Jobim e o Estadão pretendem chegar?

por Luis Nassif - http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=9089
PINOCCHIO

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Paciencia estratégica
Por León Rozitchner *
Un nuevo concepto acuñado por las fuerzas armadas de los EE.UU. y utilizado por su enviado político-militar a la Argentina, Tom Shannon, se denomina: “paciencia estratégica”. ¿Qué significa esto? ¿Que a la paciencia se la llama ahora “política” y cuando se les acaba la paciencia se la llama “intervencionismo armado” y guerra? O tiempo o sangre: a eso volvemos. La paciencia es entonces un lapso intermedio en el que sólo se tolera –y eso sería la política– que la ciudadanía inocente crea que la democracia funciona con su legalidad jurídica, y como si en ella se tuviera derecho a modificar la realidad social por medios pacíficos. Quieren que nos demos cuenta: si se sobrepasan las cosas se agravan. El árbitro armado saca la tarjeta roja y manda a parar el juego por medio de las armas de fuego. ¿La paciencia está por acabarse y por eso nos mandan la IV Flota?

También han tenido una larga paciencia los pueblos aborígenes en Latinoamérica, que son al parecer aquellos donde la resistencia mantenida durante casi cinco siglos también se ha acabado. Era a su manera una paciencia estratégica, que nunca se había perdido. Esto no coincide con lo que, utilizando las categorías de la izquierda tradicional, se ha llamado la lucha de clases del “proletariado”. Son rebeliones y luchas políticas campesinas de las cuales el nuevo Estado se nutre, que se apoyan en una cultura colectiva diferente a la atomización social que produce la industria racionalizada sobre fondo de un cuerpo maquinal humano como el que describe Descartes. Nuestros obreros, en su mayoría, cuyos ascendientes llegaron de Europa –italianos, españoles– vinieron en cambio ya cristianizados, convertidos en sujetos “abstractos”, como Marx decía de los ciudadanos burgueses separados y aislados, descomunitarizados por imperio de la figura de Cristo con la cual cada uno se identificaba. El peronismo les prestó a sus descamisados una pseudo “comunidad organizada”, política y también religiosa. No hubo reforma agraria aunque se nos industrializara: a la oligarquía se le hizo el campo orégano sin perder ni una hectárea. La comunidad indígena aborigen, en cambio, mantiene otro modelo: conservan a la Madretierra, a la Pachamama, como fundamento de los lazos sociales, ligados desde la sangre y el cuerpo al cuerpo materno de la Naturaleza, sobre cuyo regazo húmedo siempre vivo todos se acogen. Muy diferente al modelo del cuerpo de la Virgen María sin pasiones sensuales: llena de pasiones tristes, sólo espirituales y celestiales, nunca terrenales.

Si algo tiene de notable lo que está sucediendo en Latinoamérica es que los cambios y las transformaciones políticas que se están produciendo provienen de los pueblos aborígenes que fueron esclavizados por los europeos con la cruz y la espada. La izquierda, dispersa, mientras aspira a que los nuestros también se unifiquen, los mira, envidiosa. No son allí tampoco los partidos políticos populistas de izquierda –como el PT brasileño o el PJ peronista– los que han hecho punta y sostienen esta verdadera resistencia colectiva allí donde las otras se han apagado. En ellos, paganos, el reclamo surge desde la tierra común que reclaman y no desde el maquinismo abstracto, donde se ha perdido la cercanía con la tierra de la que sin embargo la industria se crea, y con ello se olvida el sentido material de la creatividad humana. Bienvenido el pedido de la industrialización para desarrollarnos. Pero si viene acompañado de una recuperación de la tierra de la que los argentinos fuimos despojados, como se hizo visible que nos es ajena en el reclamo de nuestros “dueños de la tierra” patria como propiedad privada. La tierra entre nosotros también fue cuantificada, cristianizada, y por eso aparecía la imagen religiosa entronizada en el relicario de la Mesa de Enlace, como amonedada fue la Madretierra al cuantificarla y entrar en el circuito de la tierra convertida en fondos financieros. Cada uno de los argentinos pobres, la mayoría digo, vivimos en el aire: hemos perdido la relación con la tierra como cuerpo común que nos sostenga unidos. Cuando fueron convocados a morir por un pedazo de la tierra patria en las Malvinas, jóvenes patriotas argentinos que sobrevivieron volvieron a una tierra patria privada que los condenó al suicidio o a la mendicidad: no tenían ni un cacho de tierra humana que los acogiera, las cuentas no daban. Aprendamos de los aborígenes: ellos nunca vendieron a su madre. Por eso, cuando la paciencia se les acaba no es igual a la paciencia que pierden las fuerzas armadas norteamericanas. Tienen el tiempo terrenal de la Naturaleza, no el tiempo inhumano que les marca la Bolsa. El infinito cualitativo de la Tierramadre donde viven sus sueños los hombres tiene un tiempo distinto del Paraíso cuantitativo y amonedado, online, instantáneo, que es el tiempo “real” pero vaciado de vida del capital financiero.

Por eso, nuestros “noticieros” se despiertan de día con la Bolsa, no la vida, y cierran de noche su ojo viscoso con el Credo.


* Filósofo.
FONTE: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-112084-2008-09-23.html
Fundação TSP comunica :


RS em CENA


... PROMESSA é DÍVIDA, governadora !

A governadora Yeda Crusius (PSDB) falou hoje pela manhã sobre “Desburocratização e Eficiência Gerencial”, na Câmara Britânica de Indústria e Comércio, onde anunciou, entre outras coisas, que “todos os programas ineficientes serão cortados”. No momento em que explicava a lógica do “novo jeito de governar”, professores da rede pública estadual faziam um ato público em frente ao Palácio Piratini. Pediam, entre outras coisas, a liberação de 40 horas semanais para que os representantes sindicais possam exercer suas funções. Yeda quer tirar esse direito dos representantes sindicais dos professores. Os dirigentes do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato) esperavam ser recebidos pela governadora ou por algum representante do governo. Yeda mandou o coronel Paulo Roberto Mendes, comandante da Brigada Militar, “dialogar” com os manifestantes.
(...)
CONTINUAÇÃO no LÍNQUE ABAIXO
"Carro de Feno"

"O mundo é como um carro de feno,
cada qual toma o que puder"
( ditado medieval - séc. XV )

Autor:El Bosco

Le Moine et Le Poisson

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

SÁTIRO desloca um "fauno-observador" para NY


ENSAIO sobre a CEGUEIRA

A CAPA DA "VEJA", O PADRE VIEIRA E A
"INFALIBILIDADE" DOS CONVERTIDOS
por Luiz Carlos Azenha

A capa da Veja pressupõe que Tio Sam tenha salvado mesmo àqueles que não precisavam de salvação. Eu, por exemplo, que não ganhei dinheiro com a especulação de Wall Street. Ou você que me lê.

O argumento é mais ou menos o seguinte: mesmo que você não se importe com isso ou que não acredite nisso, foi salvo pelos Estados Unidos. O dedo na cara do leitor é uma forma de intimidação intelectual muito cara aos neocons norte-americanos. Lá na metrópole eles estão desmoralizados, mas aqui resistem bravamente e intimam o leitor: "Acredite em mim ou você vai se dar mal!" (...) CONTINUAÇÃO no LÍNQUE ABAIXO

http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-capa-da-veja-o-padre-vieira-e-a-infalibilidade-dos-convertidos/


DIÁRIO GAUCHE me faz pensar em abrir
uma seleção regional pampiana.

Cristóvão Feil, seu redator, baseado em artigo de um panfleto de bairro ( AZENHA ) faz seu comentário-condolência.


CLIQUE AQUI
E VEJA VOCE MESMO
VENCEDOR da primeira FASE


CANDIDATOS NACIONAIS


domingo, 21 de setembro de 2008

SEGUNDA é dia de TEATRO

Hupper estará selecionando "atores" e/ou similares para o papel de TARTUFO de Molier.

Para os desinformados: ...trata-se de uma "feroz sátira da sociedade na qual o autor ataca a hipocrisia e o moralismo fanático ostentado por muitos personagens influentes na corte de Luiz XIV, Tartufo é uma das obras mais conhecidas de Molier.

Quem é Tartufo? Um personagem ambíguo, um impostor ou um herói? "Quem é Tartufo decidirão os espectadores", afirmava Carlo Cecchi." (...) CONTINUAÇÃO no LÍNGUE ABAIXO

( TRADUÇÃO a la "charuteiras cubanas" - enrolada e nas coxas - de HUPPER )


FONTE
para confronto:
... mais uma do sempre imperdível KAYSER

... um domingo no parque,
de EUCALÍPTOS

Os desertos verdes e a eleição municipal
Felipe Kramer escreve

Hoje, 21 de Setembro, é o Dia Internacional contra Monocultura de Árvores; da luta contra o Deserto Verde. Este dia representa não só o embate contra os grupos responsáveis por esta prática, mas também na conscientização acerca do consumo desmedido de papel no planeta.

Tecnicamente, este assunto não teria muita relação com o pleito na capital dos gaúchos, a não ser pelo excesso de panfletos produzidos pelos postulantes a vereador e prefeito. Entretanto, o assunto atinge mais diretamente as eleições de Porto Alegre. Uma das coligações, “Porto Alegre é Mais”, encabeçada pela deputada federal Manuela D'Ávila, tem como candidato a vice-prefeito o Coordenador da Frente Pró-Florestamento no Estado, Berfran Rosado.

Além de ser oriundo do grupo político que deu sustentação ao governo Britto, o deputado estadual do PPS tem ampla atividade junto ao projeto da empresa Aracruz Celulose no Rio Grande do Sul. Esta atividade se deu principalmente dentro da Assembléia Legislativa, com a criação e alteração de leis pelo parlamentar, para a execução do empreendimento, atendendo a interesses da empresa. ( CONTINUE LENDO )

sábado, 20 de setembro de 2008

SOBRE "MONO$$"

21 de setembro é Dia Internacional contra a Monocultura de Árvores

http://www.rsurgente.net/2008/09/21-de-setembro-dia-internacional-contra.html
FHC em sua ELBA


DANTAS IMPERA


... QUEM SERÁ NOSSO RICHELIEU ?


SECRETARIA da CULTURA - RS

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Salvas a uma batalha perdida

... confira:

A construção do gaúcho: entre a história e a tradição

Reportagem: Edson Antoni

http://agenciachasque.plughosting.com.br/ler01.php?idsecao=b47acc1f43d10edd291939944526b1e9&&idtitulo=e1f08da262a52f86240523630e4f5374

Dirigentes de entidades policiais vislumbram
final de ano sombrio para segurança

Dirigentes de entidades de classe da Polícia Civil e da Brigada Militar já vislumbram um “final de ano sombrio” para a segurança pública, caso as categorias decidam promover uma greve conjunta em dezembro. (...)
continue lendo no RS URGENTE
de Marco Aurélio Weissheimer
Do BLOG do OMAR

'Puta que pariu' é 1 bairro de uma cidade mineira
Destino ao qual muita gente é remetida durante uma discussao, 'Puta que pariu', afinal, existe. É um bairro de Bela Vista, municipio em Minas Gerais, informa a Wikipedia. E nao esconde seu nome veja nas fotos acima. - 19/09 Blue Bus