terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Obama mantém sob tortura o acusado de vazar ao WikiLeaks
Ao falar da sacada da
embaixada do Equador em Londres, o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange,
pôs em evidência o soldado Bradley Manning, que está há mais de 810 dias em uma
cela solitária e sob tortura nos EUA, acusado de ter vazado centenas de milhares
de telegramas do Pentágono e do Departamento de Estado, assim como vídeos de
crimes de guerra, considerando-o, caso seja a fonte dos mesmos, como "um
dos presos políticos mais importantes do mundo".
O porta-voz da
secretária de Estado Hillary Clinton, P.J. Crowlely, foi forçado a se demitir
após afirmar que Manning não fora declarado culpado de crime algum e que sua
prisão era "contraproducente e estúpida". Com base nas denúncias, o
relator da ONU para casos de tortura, Juan Mendez, tentou investigar a situação
de Manning, mas foi impedido pelo Pentágono, que não aceitou que ele se
reunisse sozinho com o soldado. Visita, só na presença de oficiais dos EUA.
Mendez se declarou "desapontado e frustrado com a má-fé" do governo
norte-americano. A Anistia Internacional também teve negado pedido para vê-lo.
Manning enfrenta mais de
22 acusações, inclusive a de "colaborar com o inimigo" e está
ameaçado até mesmo de execução. Ativistas e entidades de direitos humanos têm
organizado protestos em frente à prisão em que Manning está encarcerado e
arrecadado fundos para sua defesa. Mais de 250 juristas enviaram uma carta
aberta a Obama, em que afirmam "que não há desculpas para este tratamento
degradante e desumano antes de um julgamento". Entre os signatários, está
Laurence Tribe, que deu aulas de direito a Obama em Harvard e que chegou a
declará-lo seu melhor aluno. Ele classificou as condições de prisão de
"ilegais e imorais".
Como se sabe, os
documentos não foram "passados ao inimigo" – se é que foi ele – e sim
ao WikiLeaks e daí às páginas dos jornais e telas das emissoras de TV do mundo
inteiro o que, como os "Papéis do Pentágono" fizeram em 1971 em
relação à guerra do Vietnã, só ajuda a impulsionar uma saída dos atoleiros no
Iraque e Afeganistão. O que os documentos vazados mostraram foram centenas de
milhares de atos do governo dos EUA intervindo no mundo inteiro, e o desastre
no Iraque e Afeganistão. Um dos mais impactantes documentos é, exatamente, um
vídeo da guerra do Iraque, em que um helicóptero é orientado, pela base, a
disparar contra oito civis iraquianos. Os assassinatos são consumados diante
das câmeras.
Fonte: Jornal Hora do povo
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
" Le Miroir "
" Le Miroir " conta a história de um homem que passa da infância para a velhice diante de seu espelho.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
A pressa para Cézar Peluso
Leandro Fortes
O
destempero de Joaquim Barbosa, o histórico de Gilmar Mendes, a pressa para
Cézar Peluso poder votar, a omissão de todos os demais – tudo isso contribui
para que o Brasil assista, atônito, o festival de vaidade e loucura que se
instalou no STF a partir do julgamento do “mensalão”.
A
decisão de “fatiar” o julgamento, tomada sem base legal alguma, a partir do
voluntarismo do ministro relator e também para se adequar à sanha da mídia,
levou os advogados a apresentar, agora de manhã, uma petição ao tribunal para
que, enfim, se esclareça em que tipo de Estado de Direito estamos vivendo,
afinal.
Já
passou da hora de se rever os métodos de indicação e permanência dos ministros
do STF, muitos dos quais indicados apenas por questões políticas, boa parte sem
o conhecimento jurídico e a capacidade formal para atuar como juíz.
Da CartaCapital
"...Aquellas Mujeres..."
Por EMILIAMMM
Documentário sobre as escravas brancas judias, prostitutas chamadas “polacas”, que foram trazidas da Europa do leste, pelos Cáftens, máfia judaica, ao Rio de Janeiro e a outras capitais do Brasil, desde o final do século XIX.
No Rio, criaram o seu Cemitério de Inhaúma, uma Associação de Ajuda Mútua e uma Sinagoga."
No Rio, criaram o seu Cemitério de Inhaúma, uma Associação de Ajuda Mútua e uma Sinagoga."
sábado, 18 de agosto de 2012
Não senhor Ferreira Fernandes, não trata-se de uma simples guerras de preservativos!
Assange e a guerra do preservativo
Nota Hupperiana: A simplificação do portuga chega as raias do hilário (caso haja alguma graça no caso). Mas vamos a alguns acréscimos a tonteria. Primeiro: as Malvinas não têm somente ovelhas são repletas de petróleo o que torna um 'pouquinho' mai$ lucrativa$. Segundo: Reino Unido, não somente Grã-Bretanha (vide figura ao lado) já haviam demonstrado suas convicções ao acolherem Pinochet (veja aqui). Terceiro: nenhum ser consciente e bem informado deveria assediar uma sueca sem um advogado, uma caixa de preservativos e três ou quatro testemunhas juramentadas (Mr. Assange já havia sido advertido de sua vulnerabilidade por um colega que muito bem conhecia sua incontinência sexual). Quarto: Rafael Correa também não é santo, tem seus problemas internos e, aparentemente, sabe mover suas peças nesse xadrez internacional. Quinto: Mr. Assange não seria louco de melar uma oportunidade, única talvez. Sexto: meu caro Ferreira Fernandes em suas 'entrelinhas' mostras bem a que e a quem viestes. Sétimo: caso não houvessem Miss. A. e Miss W. (seriam anônimas? por que A. e W. se espoes J. A. com nome e sobrenome? Seus nomes são Anna Ardin e Sofia Wilen (aqui)) seriam a cor de seus olhos ou suas cãs prematuras a justificar tal ato de afronta aos, já nem tanto, 'segredos' do império. Oitavo: não lembras de um U.S. citizen named Bradley Manning ? e o que foi feito dele?
Notas alguma diferença entre o antes e depois?
Não senhor Ferreira Fernandes, não trata-se de uma simples guerras de preservativos! Talvez sim da preservação de algo que já deu o que tinha que dar. Que o povo espanhol já deu-se conta e alguns poucos portugueses negam ou não querem ver.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
" À beira de um ataque de nervos... "
STF dividido valoriza o voto de Peluso
por RicardoKotscho
Por que é tão importante o voto do ministro Cezar Peluso, que se
aposenta no final do mês, em meio ao julgamento do processo do mensalão?
O voto de Puluso está valorizado pelo simples e bom motivo de
que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um
voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.
E o voto de Cezar Peluso, segundo toda a grande mídia, é dado
mais do que certo pela condenação, se possível à pena máxima, dos principais
acusados.
A divisão do tribunal fica mais evidente a cada intervenção dos
ministros, como aconteceu nesta quarta-feira, durante a discussão das
preliminares do voto do relator Joaquim Barbosa, outro que também deve pedir a
condenação de pelo menos boa parte dos réus.
De um lado, há os que têm pressa (o próprio Barbosa, Gilmar
Mendes, seu antigo desafeto e agora aliado, e o presidente do STF, Ayres
Britto), sob a intensa pressão da mídia, para que a eventual condenação dos
réus, com a antecipação do voto de Peluso, possa influir nas eleições de 7 de
outubro.
De outro, estão os que querem seguir o cronograma e não aceitam
mudar os ritos do julgamento (Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello, Ricardo
Lewandowski e José Antonio Toffoli). Os demais pouco se manifestam e ninguém
tem ideia de como eles irão votar.
À beira de um ataque de nervos, sem saber se ficava em pé ou
sentado, devido às suas crônicas dores na coluna, o relator Barbosa, que parece
ter transformado o julgamento do mensalão numa questão pessoal, queria que o
STF mandasse um ofício à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) denunciando as
ofensas que teria recebido dos advogados de defesa.
Após um acalorado debate, em que muitos falavam ao mesmo tempo,
como numa mesa redonda de futebol, a maioria dos ministros negou a
solidariedade reivindicada pelo relator, que começará a ler o seu voto de
anunciadas mil páginas na tarde desta quinta-feira.
Os argumentos apresentados na acusação do procurador-geral
Roberto Gurgel e pelas defesas dos réus podem servir tanto para justificar os
votos pela condenação como os que pedirão a absolvição dos réus.
Com tantos políticos envolvidos no processo e o clima de
beligerância no tribunal, é humanamente impossível que o julgamento não seja
político.
Como o Direito não é uma ciência exata, ao contrário do que
esperam os defensores de um julgamento técnico, o resultado é absolutamente
imprevisível _ daí toda esta polêmica em torno do voto de Cezar Peluso.
Leiam também:
Barbosa ameaça deixar corte antes do fim do julgamento
O ministro relator da ação penal 470, Joaquim Barbosa, ameaçou abandonar a corte antes do término do julgamento, caso os ministros não adotem a metodologia de votação em blocos, proposta por ele. O ministro revisor, Ricardo Lewandowiski, reagiu e defendeu a votação integral por cada ministro. Para colocar fim ao impasse, o presidente da Corte, Ayres Brito, sugeriu que cada um vote como quiser. E a maioria concordou. “Será uma Babel”, avaliou o ministro Marco Aurélio de Mello.
Najla Passos
clicando aqui
Já Era do Serra 4
As chances de José Serra vencer as eleições
municipais de São Paulo derretem como picolé caído na rua. O ex-governador tem
vários adversários, mas um inimigo fatal: ele mesmo. Serra é líder absoluto em
rejeição, traço reafirmado mais uma vez na pesquisa do sempre
amigável Ibope, divulgada nesta 5ª feira. 37% dos eleitores não votam nele
de forma alguma. O tucano tenta se proteger com uma campanha escondida
para não ampliar um sentimento entranhado na opinião pública. A
mídia o poupa. Mas não há vacina publicitária para esse traço auto-imune.
Russomano, um outsider, já empata com Serra em intenções de voto
(ambos com 26%); pior, venceria o tucano com 42% contra 35% num
eventual 2º turnos. O ex-governador tem piores dias pela frente. Hoje
luta contra a própria imagem na sombra; a partir de 21 de
agosto enfrentará Fernando Haddad no campo aberto do horário
eleitoral. O petista saltou de 6% para 9% das intenções de voto na semana em
que divulgou seu programa municipal. O resultado evidencia que só
tem um grande adversário por enquanto:o desconhecimento do eleitor. Esse
mal tem cura. São quase sete minutos diários em 45 dias
de propaganda para dizer ao eleitor não apenas quem é e o que
pensa, como também mostrar o que pensa dele um ex-presidente da República
que deixou o cargo com 80% de popularidade --depois de oito anos espicaçado
pelo PSDB de Serra.
(Carta Maior; 6ª
feira/17/08/2012)
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