terça-feira, 1 de outubro de 2013

Uma perigosa professora ameaça a integridade física de DEZOITO policiais militares indefesos.




Uma perigosa professora ameaça a integridade física de DEZOITO policiais militares indefesos.



RIO E A FALÊNCIA DE CABRAL - Dramático depoimento de Gustavo Gindre:

Trabalho próximo à Cinelândia. Passei na manifestação na hora do almoço e vi que era questão de tempo para a polícia partir para a agressão. Quando há muita gente, o policial comum entra em desespero e sua única reação é a violência. Ele foi treinado assim. E sempre agiu assim sem que ninguém reclamasse. É o mais básico instinto que entra em operação, do animal acoado, que usa a violência para mascarar seu medo.

Quando ouvi as primeiras explosões corri para a Cinelândia. E, no meio de muita fumaça, vi algo que jamais imaginei assistir numa sociedade que se diz democrática: as pessoas dos prédios estavam tacando objetos na polícia.

Chega ao asfalto uma sensação que há muito já existe nas favelas: a percepção de que a polícia é o inimigo. E isso é péssimo para uma democracia porque significa opor à população a quem tem o monopólio legal da violência.

Cabral e Paes, em sua total falta de sintonia com a realidade, deveriam perceber que estão esgarçando o tecido social de uma forma que vai deixar cicatrizes na sociedade carioca por muitos anos.

Quando a polícia passa a ser identificada pela maioria da população como uma força repressiva capaz de bater até em professores desarmados, a instituição faliu de vez. Daí, sem nenhum respaldo na sociedade, com todos os canais de comunicação interrompidos, a tendência é a polícia radicalizar em sua ida para esse córner.

Conheço pessoas que trabalharam anos para tentar criar pontes de diálogo entre a sociedade e a polícia. Hoje, caíram as últimas, do alto dos prédios, junto com os objetos atirados por cidadãos indignados.

PS: nem mesmo uma estratégia de guerra nossa polícia mal treinada consegue ter. Vi um grupo de policiais guardando um flanco no meio de um cruzamento!!!!! Conclusão, eles deram as costas para parte dos manifestantes, que partiram pra cima. Parados no meio do cruzamento, com manifestantes dos dois lados, encurralados, os policiais recuaram enquanto tacavam bombas de gás lacrimogêneo para todo lado. Se do lado adversário houvesse mesmo um inimigo hostil, todos aqueles policiais teriam sido chacinados por sua própria incapacidade operacional. Sorte deles que eram apenas professores vaiando..




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