A saída de Ronei Ferrigolo (foto) da presidência da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs) já era esperada. Ferrigolo tentou manter-se no cargo,mas sua situação ficou insustentável após a denúncia de que ele recebeu uma complementação salarial paga pela Federasul. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado investiga uma licitação da Procergs, sob suspeita de irregularidade envolvendo a empresa Processor, da qual Ferrigolo era sócio. Em nota oficial, Ferrigolo diz que foi vítima de “denúncias covardes e anônimas” que expressariam “resistência a um projeto de mudanças”. A saída do presidente da Procergs engorda a lista de secretários e dirigentes de estatais afastados desde o início do governo Yeda Crusius (PSDB). A lista é longa. Alguns dos principais casos:
Ênio Bacci – Segurança Pública
José Francisco Mallmann – Segurança Pública
Vera Callegaro – Meio Ambiente
Luiz Fernando Zacchia – Casa Civil e Sedai
Cezar Busatto – Casa Civil
Delson Martini – Secretário Geral de Governo
Ariosto Culau – Planejamento
Flávio Vaz Netto – Detran
Nelson Proença – Desenvolvimento e Assuntos Internacionais
Paulo Azeredo – Obras
Paulo Fona – Porta-voz e Comunicação
Cel. Edson Ferreira Alves – Brigada Militar
Renato Breunig – Fepam
Marcelo Cavalcanti – “Embaixador” do RS em Brasília
Qual será a próxima cabeça a rolar?
por Marco Aurélio Weissheimer
http://www.rsurgente.net/2008/10/queda-de-ronei-ferrigolo-da-procergs.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário